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Vai cair: Petrobras anuncia nova redução nos preços dos combustíveis

Foto/Reprodução GDI
Foto/Reprodução GDI

A Petrobras (PETR4) anunciou, nesta terça-feira (19), que o preço médio de venda da gasolina para as distribuidoras passará de R$ 4,06 para R$ 3,86 por litro. O novo valor passa a valer a partir desta quarta-feira (20).

Segundo a estatal, a parcela da Petrobras no preço ao consumidor passará de R$ 2,96, em média, para R$ 2,81 a cada litro vendido na bomba.

“Essa redução acompanha a evolução dos preços internacionais de referência, que se estabilizaram em patamar inferior para a gasolina, e é coerente com a prática de preços da Petrobras, que busca o equilíbrio dos seus preços com o mercado global, mas sem o repasse para os preços internos da volatilidade conjuntural das cotações internacionais e da taxa de câmbio”, diz a Petrobras.

Redução do ICMS

Os estados de São Paulo, Minas Gerais, Paraná, Goiás, Rio de Janeiro, Paraná e Santa Catarina anunciaram ontem (18) a redução do Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS) do etanol hidratado. Em São Paulo, a alíquota passou de 13,3% para 9,57%, o que resultará em um impacto de R$ 563 milhões na arrecadação até o final do ano. A renúncia de receita para o estado está estimada em R$ 125,1 milhões ao mês. A estimativa do governo é que ação reduza o valor na bomba em R$ 0,17.

Em Minas Gerais, a alíquota passou de 16% para 9%.

“ALÉM DE SEGUIR ALIVIANDO O BOLSO DOS MINEIROS, A REDUÇÃO DO IMPOSTO MANTERÁ A COMPETITIVIDADE DO BIOCOMBUSTÍVEL, IMPORTANTE GERADOR DE EMPREGOS EM NOSSO ESTADO”, DISSE O GOVERNADOR ROMEU ZEMA, NAS REDES SOCIAIS.

Já no Paraná, o ICMS do etanol passou de 18% para 12%.

Em Goiás, o imposto passou de 30% para 17%, o que deve gerar uma diminuição de cerca de 85 centavos no litro do combustível nas bombas. Para o etanol, a alíquota caiu de 25% para 17%, com uma redução estimada de R$ 0,38 por litro nos postos.

Outros serviços também tiveram a cobrança de ICMS reduzida em Goiás, como serviços de telecomunicação (de 29% para 17%) e energia elétrica (de 25% para 17% para famílias de baixa renda e de 29% para 17% para os demais consumos).

Essa redução ocorre como consequência da promulgação, na semana passada, de uma emenda constitucional que prevê compensações da União para os estados que reduzirem a carga tributária dos biocombustíveis. Essa emenda faz parte da mesma proposta que prevê o aumento de benefícios sociais, e criação de outros, até dezembro.