Reações mistas no mercado financeiro em meio à promessa de avanço na reforma tributária e incertezas nos EUA.
O mercado financeiro brasileiro apresentou uma reação mista à reunião entre lideranças políticas e o setor produtivo sobre o novo marco fiscal e a reforma tributária.
Apesar do otimismo demonstrado pelos políticos e a expectativa de votação da primeira matéria ainda nesta semana, a Bolsa mostrou sensibilidade às incertezas externas.
A possibilidade de inadimplência dos EUA impactou os negócios, enquanto empresas como Vale e B3 caíram significativamente. No entanto, Petrobras e os principais bancos registraram ganhos, evitando uma queda maior do índice nacional.
Reforma tributária no Brasil e teto da dívida nos EUA movimentam o mercado financeiro
No encontro realizado com o “setor produtivo”, Lira, Haddad, Pacheco e Cajado demonstraram união e otimismo em relação ao novo marco fiscal e a reforma tributária.
A expectativa é que a primeira matéria seja votada ainda nesta semana. Essa demonstração de coordenação impulsionou a Bolsa, que renovou suas máximas.
No entanto, a falta de consenso nos Estados Unidos sobre o teto da dívida gerou preocupação no mercado, resultando em uma queda de ações.
A Vale, afetada por essa incerteza, encerrou com uma queda de 2,26%. A B3, diante dos riscos emergentes, caiu 1,34%. O varejo também registrou perdas, com o Magazine Luiza recuando 3,68% e as Lojas Renner caindo 1,64%.
Em contraste, a Petrobras e os principais bancos registraram ganhos. A Petrobras viu suas ações subirem 2,46%, contribuindo para evitar uma queda maior do índice nacional.
Os bancos Bradesco, Itaú Unibanco e Banco do Brasil subiram respectivamente 0,82%, 0,80% e 2,35%.
Apesar do otimismo em relação à reforma tributária no Brasil, o mercado financeiro permanece atento às tensões externas, com a possível inadimplência dos EUA a partir de 1º de junho.
Esta é uma situação a ser observada de perto, pois pode ter repercussões significativas no mercado financeiro brasileiro.