Os especuladores do processo de restruturação da Oi (OIBR3) tiveram uma tarde dos sonhos no pregão desta terça-feira (18).
A companhia busca uma retomada ao mercado com a venda de seus ativos, no entanto, estava encontrando barreiras no Conselho Administrativo de Defesa Econômica. Por outro lado, o CADE deu o primeiro indício que irá “ceder” a resistência e as ações dispararam! Confira agora mais detalhes!
As ações da Oi dispararam: o que aconteceu?
Assim, as ações da Oi são principal destaque do pregão desta terça-feira. As ações da companhia disparam 14,29% e estão sendo cotadas a R$ 0,88 no momento de redação desta matéria (15:00 BRT).
Para analistas, movimento estaria relacionado às expectativas em torno da análise pelo Cade sobre a compra da Oi Móvel. Hoje o conselho convocou uma sessão extraordinária para o próximo dia 26, mas a pauta ainda não foi divulgada.
A “novela” das ações da Oi começou após a superintendência-geral do Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade) declarar a venda de telefonia móvel para as rivais TIM (TIMS3), Vivo (VIVT3) e Claro, da América Móvil, complexa.
A venda dos ramos da empresa é o grande ponto da reestruturação da Oi. Afinal a empresa busca se “livrar” das despesas de seus serviços mais ineficientes e focar na estruturação de seu serviço de fibra ótica.
O que esperar da nova Oi?
A estratégia da Oi passou por “se livrar” de seus ramos ligados a infraestrutura necessária nas telecomunicações, e agora, terá as ferramentas para continuar atuando no atendimento ao consumidor, ou seja, o varejo de telecomunicações.
No entanto, ainda alinhada ao planejamento de fibra, a companhia manteve parte de participação na InfraCo. Vendida ao grupo BTG. Nesse caso, ao mesmo tempo, a Oi será cliente dessa companhia (que será parte de seu custo), mas também participará e receberá parte dos resultados — pois terá uma fatia de 42,1% do negócio.
A nova Oi trás expectativas positivas. Afinal estima-se que a receita total em 2024 fique na faixa de 14,8 bilhões de reais a 15,5 bilhões de reais. Além disso, é esperado que o Ebitda esteja entre 1,9 bilhão de reais e 2,3 bilhões de reais.
Desse modo, esses números equivalem a um crescimento expressivo, pois a receita líquida da nova Oi foi de 2,2 bilhões de reais nos primeiros três meses deste ano sem considerar o negócio de celular – o que significa que está abaixo do cálculo anualizado: 9 bilhões de reais.