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Vendas no varejo do Brasil têm queda de 7,7% em abril, aponta Índice Stone Varejo

Foto/Reprodução GDI
Foto/Reprodução GDI

No mês de abril de 2023, as vendas no varejo caíram 7,7%, em relação ao mesmo período de 2022. É o que aponta a nova edição do Índice de Atividade Econômica Stone Varejo, que apresenta dados mensais de movimentação no setor, divulgada nesta quinta-feira, 11. O estudo é uma iniciativa da Stone, empresa de tecnologia e serviços financeiros que é a principal parceira do empreendedor brasileiro, em parceria com o Instituto Propague.

O estudo tem como base a metodologia proposta pelo time de Consumer Finance do Federal Reserve Board (FED), que idealizou um modelo de indicador econômico similar nos Estados Unidos. O objetivo é mapear mensalmente os dados de pequenos a grandes varejistas e divulgar um retrato do varejo nacional.

O resultado registrado no quarto mês do ano reflete, principalmente, o impacto negativo dos dois feriados prolongados, com a ocorrência das chamadas “pontes”, nas quais os consumidores esticam os dias de descanso com o fim de semana. Essas emendas, que aconteceram com maior frequência no primeiro quadrimestre, impactaram o varejo, já que muitos consumidores optam por viajar e se afastam dos grandes centros, dificultando a manutenção do ritmo de vendas.

Entre todos os segmentos, apenas o de artigos farmacêuticos apresentou contínua melhora, com alta de 3,2% no volume de vendas, no comparativo anual e alta de 0,5% no comparativo mensal em abril. E seis segmentos não conseguiram alcançar resultados positivos, com a maior queda no setor de livros, jornais, revistas e papelarias (13,5%), tecidos, vestuário e calçados (12,3%), sub-segmento hipermercados e supermercados (11,8%), móveis e eletrodomésticos (7,6%), material de construção (6,4%) e hipermercados, supermercados, produtos alimentícios, bebidas e fumo (5,7%).

“Abril foi um mês atípico, com feriados seguidos, o que costuma ter um impacto negativo no varejo, especialmente para os pequenos negócios. Muitos consumidores optam por fazer compras online ou viajar para destinos turísticos, o que pode resultar em uma redução do fluxo de clientes nas lojas físicas”, explica o pesquisador econômico e cientista de dados do Instituto Propague, Guilherme Freitas.

Destaques nos dados regionais

Apenas Acre e Amapá registraram alta de (0,4%). O índice reportou queda significativa nas economias de todas as regiões do País. As regiões mais afetadas foram no Norte e Nordeste, a maior queda foi no estado do Rio Grande do Norte (18,2%), Alagoas (14,9%), Sergipe (8,2%) e Bahia (7,3%). No Centro-Oeste, Sudeste e Sul, os estados mais afetados foram Rio Grande do Sul (10,5%), Distrito Federal (9,4%), Rio de Janeiro (7,7%) e Mato Grosso (7,2%).

Segmentos analisados

O Índice de Atividade Econômica Stone Varejo avalia sete segmentos:

1) Artigos farmacêuticos, médicos, ortopédicos, perfumaria e cosméticos;

2) Hipermercados, supermercados, produtos alimentícios, bebidas e fumo;

2.1) Hipermercados e supermercados (é um sub-segmento do segmento 2);

3) Livros, jornais, revistas e papelaria;

4) Móveis e eletrodomésticos;

5) Tecidos, vestuários e calçados;

6) Material de Construção.

Acesse a versão completa do Índice de Atividade Econômica Stone Varejoem link.