A Via (VIIA3), uma das maiores empresas de concessão de infraestrutura rodoviária do Brasil, anunciou recentemente a conclusão bem-sucedida de sua 9ª emissão pública de debêntures simples. Essas debêntures não conversíveis em ações foram emitidas em série única e destinadas à distribuição pública.
Investidores profissionais aderem à emissão
A emissão contou com a participação de investidores profissionais, que demonstraram confiança e interesse no potencial de crescimento da Via. Ao todo, foram subscrevidas 1.119.000 debêntures, cada uma com vencimento em 15 de junho de 2025. O montante total da emissão atingiu a expressiva marca de R$ 1.119.000.000,00 na data de emissão.
Destinação dos recursos obtidos
Os recursos captados por meio dessa emissão serão utilizados para o pagamento de determinadas Cédulas de Crédito Bancários (CCBs). Essas CCBs possuem parcelas com vencimento previsto para o segundo e terceiro trimestres de 2023. Além disso, os fundos obtidos também permitirão o resgate antecipado integral das notas comerciais da 1ª emissão da Via, com vencimento programado para o segundo trimestre de 2023.
Consolidação financeira e crescimento estratégico
Essa nova emissão de debêntures consolida ainda mais a posição financeira da Via, fortalecendo sua capacidade de honrar seus compromissos e buscar oportunidades estratégicas de crescimento. A Via tem se destacado no setor de concessões rodoviárias por meio de sua abordagem inovadora, investimentos em tecnologia e foco contínuo na excelência operacional.
A empresa possui um portfólio diversificado de ativos rodoviários em importantes regiões do Brasil, contribuindo para o desenvolvimento socioeconômico do país. Com um sólido histórico de desempenho e uma gestão eficiente, a Via se posiciona como uma parceira confiável para investidores e um agente transformador na infraestrutura brasileira.
Os lados negativos
É importante considerar os possíveis lados negativos quando uma companhia emite debêntures com um retorno tão alto. Embora a alta taxa de retorno possa atrair investidores em busca de maiores rendimentos, existem alguns pontos de preocupação:
- Endividamento excessivo: A emissão de debêntures com retornos elevados pode indicar que a empresa está buscando financiamento a taxas mais altas devido a restrições de crédito ou à necessidade de obter capital rapidamente. Isso pode resultar em um aumento significativo no endividamento da empresa, aumentando seu risco financeiro.
- Pressão sobre a rentabilidade: Ao oferecer retornos mais altos aos investidores, a empresa pode enfrentar pressão para obter resultados financeiros substanciais. Isso pode colocar uma carga adicional sobre sua rentabilidade, pois é necessário gerar lucros suficientes para cobrir os pagamentos dos juros e o retorno prometido aos debenturistas.
- Restrições financeiras: Com a emissão de debêntures com retornos altos, a empresa pode estar sujeita a cláusulas contratuais restritivas que limitam sua flexibilidade financeira. Essas cláusulas podem incluir restrições sobre distribuição de lucros, investimentos ou aquisições, o que pode afetar negativamente a capacidade da empresa de buscar oportunidades de crescimento no futuro.
- Percepção de risco: Investidores podem interpretar a emissão de debêntures com altos retornos como um sinal de maior risco associado à empresa. Isso pode afetar sua reputação no mercado financeiro e dificultar a captação de recursos em futuras emissões, além de potencialmente impactar o valor das ações da empresa.
- Impacto nos acionistas: A emissão de debêntures com retornos altos pode diluir a participação dos acionistas existentes, já que os debenturistas têm prioridade no recebimento dos pagamentos. Isso pode resultar em uma diminuição do controle acionário e influência dos acionistas atuais sobre as decisões da empresa.