A Via (VIIA3) teve lucro contábil de R$ 18 milhões, segundo dados enviados à CVM. Isto é, o que representou uma queda de 90% frente aos R$ 180 milhões de igual período de 2021.
Assim sendo, a empresa informou ainda um lucro comparável de R$ 86 milhões, no qual registrou alta de 36,5%. Desse modo, o resultado veio acima do projetado pelo consenso da Refinitiv, que era de prejuízo de R$ 63 milhões.
Nesse sentido, a varejista explica que
“No 1T22, houve R$ 29 milhões de incentivo de subvenção de maneira recorrente. Já no 1T21, houve efeito do incentivo de subvenção recorrente de R$ 33 milhões e R$ 117 milhões de períodos anteriores, totalizando R$ 150 milhões”.
afirmou a empresa
Ademais, o lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização (Ebitda, na sigla em inglês) da Via somou R$ 758 milhões. Ou seja, uma alta de 29,8% sobre igual período de 2021, com margem de 10,2%, acima dos 7,7% de um ano antes.
Em relação às projeções do mercado, o Ebitda da Via veio acima do esperado, que era de R$ 592 milhões.
Assim sendo, a receita líquida da Via somou R$ 7,399 bilhões. Isto é, 2% abaixo dos R$ 7,547 bilhões de um ano antes, atingindo uma margem bruta de 31,2%, queda de 0,2 ponto porcentual.
O lucro bruto somou R$ 2,305 bilhões entre janeiro e março de 2022, uma diminuição de 2,7% na comparação com igual etapa de 2021.
As despesas de vendas, gerais e administrativas somaram R$ 1,609 bilhão nos três primeiros meses do ano, uma redução de 12,8% em relação mesmo período de 2021.
Mais sobre balanço da Via
Em relação ao GMV total bruto, este alcançou R$ 10,673 bilhões, um aumento de 3,3%, sendo que o GMV Ominicanal (1P) atingiu R$ 9,509 bilhões, aumento de 2,3%.
Enquanto isso, o GMV Ominicanal (3P) da Via totalizou R$ 1,164 bilhão, incremento de 12%.