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Vibra lidera altas no mercado, mas Petrobras cai após reajuste e notícias sobre acordo

Foto/Reprodução GDI
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Petrobras enfrenta volatilidade após anúncio de reajuste de preços e negociações internas; Vibra se destaca em alta.

Os mercados testemunharam uma montanha-russa hoje, à medida que os papéis da Petrobras enfrentaram uma montanha-russa de ganhos pela manhã, impulsionados pelo anúncio de aumento dos preços dos combustíveis, apenas para perder força à tarde.

A reviravolta veio após a notícia de negociações entre o ministro Fernando Haddad e o presidente da estatal, Jean Paul Prates, para um acordo de pagamento de R$ 30 bilhões e o fim de litígios no Carf. Embora a empresa tenha negado a informação após o fechamento do mercado, #PETR3 registrou queda de 0,21%, a R$ 33,56, enquanto #PETR4 teve um aumento de 0,72%, a R$ 30,86.

As distribuidoras de combustíveis aproveitaram o dia, lideradas pela #VBBR3, que teve um avanço notável de 7,77%, atingindo R$ 17,62. #BRFS3 também teve um bom desempenho, com alta de +6,90%, chegando a R$ 10,53, e #NTCO3 registrou ganhos de +5,48%, fechando a R$ 18,09.

Petrobras enfrenta turbulência após anúncio de aumento e negociações internas; Vibra sobe no mercado.

O mercado financeiro presenciou uma jornada tumultuada hoje, com os investidores se deparando com reviravoltas nas ações da Petrobras e outros destaques do índice Ibovespa.

A manhã começou com uma alta de 4% nos papéis da Petrobras, impulsionados pelo anúncio do aumento dos preços dos combustíveis. No entanto, a situação mudou drasticamente à tarde, quando a notícia sobre negociações internas veio à tona.

Fernando Haddad, ministro do governo, teria mantido discussões com o presidente da Petrobras, Jean Paul Prates, sobre um acordo que envolveria a empresa pagando cerca de R$ 30 bilhões para encerrar litígios no Conselho Administrativo de Recursos Fiscais (Carf).

Essa informação trouxe incerteza aos investidores e impactou diretamente os preços das ações da Petrobras. Embora a empresa tenha posteriormente negado a existência dessas conversas, o estrago já estava feito, com ações como #PETR3 e #PETR4 perdendo força após o fechamento do mercado.

Enquanto a Petrobras enfrentava volatilidade, empresas do setor de distribuição de combustíveis encontraram um terreno mais favorável. A Vibra, representada pela #VBBR3, se destacou com um impressionante aumento de 7,77%, atingindo R$ 17,62. Outras empresas como #BRFS3 e #NTCO3 também conquistaram ganhos significativos, com altas de +6,90% e +5,48%, respectivamente.

Entretanto, nem todas as notícias foram positivas para o mercado. A saída inesperada de Wilson Ferreira Jr. do comando da Eletrobras teve um impacto negativo sobre as ações da empresa, que figuraram entre as maiores perdas do dia. Tanto #ELET6 quanto #ELET3 registraram quedas significativas, caindo 3,61% e 3,43%, respectivamente.

As companhias aéreas também enfrentaram um cenário desafiador, com expectativas de que os preços do querosene de aviação possam em breve ser reajustados. Isso resultou em quedas acentuadas para #GOLL4, que perdeu 12,50%, e #AZUL4, que cedeu 6,60%. Outro destaque negativo foi a queda de 4,13% nas ações de #PETZ3.

No setor bancário, a maioria dos principais bancos também enfrentou um dia de perdas. Com exceção de #BBDC4, que teve um leve aumento de 0,26%, os outros bancos apresentaram quedas moderadas, com #SANB11, #BBDC3, #ITUB4 e #BBAS3 registrando variações negativas em seus preços.

Indicadores econômicos internacionais geram incertezas e levam o dólar a se aproximar dos R$ 5

A moeda norte-americana segue em trajetória ascendente, com o dólar novamente se aproximando da marca dos R$ 5. O mercado está em um estado de cautela devido a uma série de fatores, principalmente os indicadores econômicos desanimadores tanto na China quanto nos Estados Unidos.

Os investidores reagiram com preocupação aos dados econômicos chineses, que mostraram sinais de desaceleração. Apesar das tentativas do Banco Central chinês de conter a queda com um corte de juros, os investidores permaneceram céticos, o que levou a um impacto negativo nas moedas de países produtores de commodities.

Enquanto nos Estados Unidos as vendas ao varejo superaram as projeções, o setor industrial apresentou sinais de fragilidade. Essa dicotomia nos indicadores econômicos gerou incertezas sobre os próximos passos do Federal Reserve em relação à política monetária. A incerteza global se traduziu em saídas de capital estrangeiro da bolsa brasileira, impactando ainda mais o câmbio.

Adicionalmente, o adiamento em Brasília das discussões sobre o novo arcabouço fiscal também adicionou pressão ao cenário econômico nacional.

A expectativa pelo resultado dessas deliberações, juntamente com os desdobramentos internacionais, contribuiu para a alta do dólar. Ao final do dia, o dólar à vista fechou com um aumento de 0,43%, cotado a R$ 4,9868, enquanto o dólar futuro para setembro mostrava um crescimento de 0,46%, atingindo R$ 5,004.