Notícias

Visita do presidente Lula à China pode impulsionar novos investimentos no Brasil

imagem padrao gdi
imagem padrao gdi

De 26 a 31 de março, o presidente brasileiro Luiz Inácio Lula da Silva estará na China em busca de fortalecer as relações bilaterais e atrair novos investimentos para o Brasil.

O interesse chinês inclui áreas como o programa habitacional Minha Casa, Minha Vida, jogos online, fintechs e projetos de hidrogênio. A visita marca um momento importante na relação entre os dois países e pode ser o início de uma nova onda de investimentos chineses no Brasil.

Durante a visita, empresários e políticos brasileiros se reunirão com representantes do governo chinês e investidores para discutir oportunidades de negócios em diversos setores, como construção civil, energia renovável e tecnologia.

A China é o maior parceiro comercial do Brasil, com exportações brasileiras totalizando US$ 89,4 bilhões em 2022.

O programa habitacional Minha Casa, Minha Vida (MCMV) já atraiu a atenção de investidores chineses, com um grande conglomerado estatal chinês estudando a possibilidade de fornecer estruturas pré-moldadas para a construção das casas ou mesmo construir uma planta no Brasil para produzir os kits localmente.

Os investidores chineses também estão interessados em novas áreas de atuação, como jogos online e fintechs. No entanto, a regulação do setor de jogos no Brasil ainda é incerta, e o cenário global para fintechs é desafiador.

No setor de energia, há um grande potencial para cooperação entre Brasil e China, especialmente na área de eletrificação de veículos e energia renovável, como a produção de hidrogênio verde.

A China possui as principais tecnologias para a produção de hidrogênio, e a visita de Lula pode impulsionar investimentos nessa área.

Apesar do discurso duro do governo anterior em relação à China, o país asiático continuou sendo o principal parceiro comercial do Brasil. Com a mudança de postura do governo Lula, a relação entre os dois países tende a se fortalecer, favorecendo novos investimentos e a expansão do comércio bilateral.