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Viveo (VVEO3) precifica IPO e movimenta R$ 1,87 bilhão

A Viveo informou na noite desta quinta-feira, 05, que seu conselho de administração aprovou o valor de R$ 19,92 por ação para seu IPO.

Foto/Reprodução GDI
Foto/Reprodução GDI
  • Viveo precifica IPO em R$ 19,92, no piso da faixa indicativa de preços;
  • Dessa forma, a oferta soma R$ 1,87 bilhão;
  • Além disso, a companhia informou que pretende utilizar os recursos do IPO para expansão tanto orgânica quanto inorgânica.

A Viveo (VVEO3) informou na noite desta quinta-feira, 05, que seu conselho de administração aprovou o valor de R$ 19,92 por ação para sua oferta pública inicial de ações. Dessa forma, somando a oferta primária e a secundária, a oferta chega a um total de R$ 1,87 bilhão. O preço corresponde ao piso da faixa indicativa, que ia até R$ 25,81.

O IPO da Viveo

O IPO da Viveo traz consigo investidores âncoras, e são eles o GIC (fundo soberano de Cingapura) e a gestora de private equity Siguler Guff. O compromisso da GIC estava sujeito à fixação do preço por ação em até R$ 19,92 (o piso da faixa indicativa). Portanto, caso passasse de preço o GIC terá o direito, mas não a obrigação, de entrar no business.

Além disso, a companhia informou que pretende utilizar os recursos do IPO para expansão tanto orgânica quanto inorgânica. A Viveo se apresenta como um “ecossistema de produtos e serviços para o setor de saúde”. Em seu site diz: “com empresas especializadas em cada elo da cadeia, desde a fabricação até a entrega ao paciente, temos a missão de simplificar o mercado com soluções ágeis, confiáveis e inovadoras”.

De acordo com os dados da Viveo, entre 2018 e 2020 sua receita líquida crescer em média 19% ao ano. Dessa forma, saindo de R$ 2.641 milhões para R$ 4.413 milhões. Além disso, de 2019 pra 2020 esse crescimento foi de 47% devido a aquisições. Assim sendo, acabou contribuindo para um crescimento de 42% no EBITDA ajustado dos últimos 12 meses. Contudo, benefícios fiscais elevaram o EBITDA em R$ 48 milhões, então, se removermos esses efeitos, o crescimento é de 21%.

Por fim, vale pontuar que o JP Morgan, Itaú BBA, BTG Pactual, Safra, Bradesco, UBS BB e Bank of America coordenam a oferta.