O conselho de administração da Vivo (VIVT3) aprovou nesta terça-feira (14) a distribuição de R$ 480 milhões (ou R$ 0,28712558126 por ação). Isto é, em juros sobre capital próprio (JCP), referentes ao exercício de 2022.
Assim sendo, o valor está sujeito à retenção de imposto de renda na fonte, resultando em montante líquido de R$ 408 milhões.
Desse modo, terão direito aos JCP os acionistas com posição acionária em 30 de junho de 2022.
Assim sendo, após a data, as ações passarão a ser negociadas “ex-juros”.
Diante disso, até 30 de junho de 2022, os valores por ação dos JCP poderão sofrer ajustes em função de eventuais aquisições de ações dentro do programa de recompra.
Logo, o pagamento será realizado até 31 de julho de 2023. A diretora da Vivo ainda definirá a data.
Expansão 5G “pesa” e lucro da Vivo (VIVT3) cai 20,4% no resultado 1T22
O lucro líquido da Vivo (VIVT4) caiu 20,4% no primeiro trimestre de 2022 em relação ao mesmo período de 2021, somando R$ 750 milhões, mostra documento enviado ao mercado nesta terça-feira (10).
Segundo a empresa, o crescimento foi afetado pelo crescimento da D&A, além do aumento das despesas financeiras devido ao aumento do endividamento e das taxas de juros.
Já a receita operacional subiu 4,6%, para R$ 11 bilhões.
Houve alta de 5,7% na receita móvel impulsionado pelo aumento de 5,9% no ano da receita de pós-pago, que representa 81% da receita de serviço móvel.
A receita de pré-pago aumentou 4,7% na comparação anual devido ao crescimento de 2,2% dos acessos pré-pago.
No trimestre, o Ebitda, que mede o resultado operacional, saltou 1,3%, somando R$ 4,5 bilhões, beneficiado pelo maior crescimento de receita, mas teve o impacto da mudança de mix nos custos.
Analistas, em média, esperavam Ebitda de R$ 4,64 bilhões para a Vivo no primeiro trimestre, segundo dados da Refinitiv.