Índices de Wall Street sobem com PIB e inflação dos EUA, mas Tesla sofre queda brusca após balanço desapontador.
A sessão desta quinta-feira em Wall Street foi marcada por volatilidade, mas no final do dia, os índices fecharam em alta. O motivo para a animação do mercado foram os dados econômicos dos Estados Unidos.
O Produto Interno Bruto (PIB) do quarto trimestre superou as expectativas, e o índice inflacionário PCE ficou dentro da meta estabelecida pelo Federal Reserve. Isso sinalizou que há espaço para a redução das taxas de juros, o que impulsionou os investidores.
Além disso, os retornos dos Treasuries também recuaram durante o dia, com o juro do T-bond de 30 anos caindo para 4,4371%.
Índices sobem com boas notícias econômicas dos EUA, enquanto Tesla enfrenta desafios
A quinta-feira em Wall Street foi um dia de montanha-russa para os investidores, com os índices oscilando, mas, no final, fechando em alta. Os principais motivos para o otimismo foram os dados econômicos dos Estados Unidos que superaram as expectativas. O Produto Interno Bruto (PIB) do quarto trimestre de 2023 surpreendeu, registrando um desempenho acima do esperado. Isso proporcionou um alívio aos investidores preocupados com a possibilidade de uma desaceleração econômica iminente.
Além disso, o índice de preços de gastos pessoais (PCE), um indicador-chave monitorado de perto pelo Federal Reserve, ficou dentro da meta estabelecida pelo banco central dos EUA. Isso indicou que há espaço para a redução das taxas de juros, o que animou ainda mais o mercado financeiro.
Os principais índices de Wall Street refletiram essa confiança, com o Dow Jones subindo 0,64%, encerrando o dia com 38.049,13 pontos. O S&P 500 avançou 0,53%, atingindo 4.894,16 pontos, e o Nasdaq registrou um ganho de 0,18%, chegando a 15.510,50 pontos.
No entanto, houve um ponto negativo no dia, com as ações da Tesla enfrentando uma forte queda de 12,13%. Isso ocorreu apesar da empresa reportar um lucro líquido no quarto trimestre que foi 115% maior do que o mesmo período de 2022. As expectativas dos analistas não foram atendidas, o que levantou preocupações sobre o crescimento da Tesla em 2024.
Além disso, os retornos dos Treasuries recuaram, com os juros dos títulos de 30 anos caindo para 4,4371%. O mercado continua a monitorar de perto os desenvolvimentos econômicos e as perspectivas de política monetária, enquanto a volatilidade persiste nas ações de empresas líderes.
Desempenho surpreendente do PIB dos EUA e PCE indicam possibilidade de corte de juros
Nesta quinta-feira, o mercado de câmbio testemunhou uma queda no valor do dólar em relação ao real, impulsionada por uma reviravolta positiva nos dados econômicos dos Estados Unidos e por uma recuperação nos preços das principais commodities.
O grande destaque foi o crescimento do Produto Interno Bruto (PIB) dos EUA no quarto trimestre de 2023, que surpreendeu os analistas e investidores ao registrar um aumento de 3,3%. Esse desempenho superou as expectativas, que apontavam para um crescimento de apenas 2%, e afastou preocupações sobre uma desaceleração econômica iminente.
Além disso, o índice de gastos pessoais (PCE), um indicador-chave monitorado de perto pelo Federal Reserve, mostrou um aumento de 1,7%. Esse número ficou dentro da meta de inflação de 2% estabelecida pelo banco central dos EUA. Esses dados indicam que o trabalho do Federal Reserve tem sido bem-sucedido em equilibrar a economia e controlar a inflação, abrindo espaço para a possibilidade de um corte nas taxas de juros no futuro próximo.
No cenário doméstico, as notícias foram relativamente tranquilas, com poucos eventos significativos afetando o mercado cambial. Algumas especulações sobre a possível nomeação de Guido Mantega para presidir a Vale não tiveram um impacto substancial nas taxas de câmbio.
Ao final do dia, o dólar à vista fechou com uma queda de 0,19%, sendo cotado a R$ 4,9229. Enquanto isso, o dólar futuro para fevereiro também apresentou um recuo de 0,16%, ficando em R$ 4,9290. No mercado internacional, o euro caiu 0,48%, sendo cotado a US$ 1,0834, enquanto a libra perdeu 0,22% e foi negociada a US$ 1,2697.