As ações da Wiz (WIZS3) despencam 14% nesta manhã, após a companhia anunciar na noite de sexta-feira a saída do CEO Heverton Peixoto.
Há quase cinco anos no comando da corretora de seguros, ele transformou a Wiz em um grande conglomerado, liderando M&As (fusões e aquisições) e parcerias e diversificando a receita.
“Peixoto foi fundamental na preparação de Wiz para um cenário em que o canal Caixa não seria renovado, procurando diversificar a receita da Wiz. Dado o sua importância para o sucesso recente de Wiz, vemos sua saída como negativa, mas mantemos nossa recomendação de ‘compra’ devido à avaliação barata da ação”
diz o BTG em relatório
Assim sendo, os analistas apontam que, após alguns anos fortes de crescimento inorgânico, agora a Wiz deve entrar em uma nova fase, consolidando as parcerias feitas.
“A Wiz enfrenta um ambiente macro mais desafiador e com várias contas a pagar de M&A nos próximos trimestres, decidiu frear a busca por novos negócios via expansão inorgânica. Mas a Wiz buscará fortalecer sua posição de caixa (via capital ou dívida) devido aos altos pagamentos de dividendos esperados e contas a pagar de M&A
aponta o BTG
Conselho de recursos fiscais (CARF) anula multa de R$ 69 milhões da Wiz
A Wiz (WIZS3) informou que o Conselho Administrativo de Recursos Fiscais (Carf) deu provimento a um recurso voluntário da companhia para anular auto de infração de 2018 que entendia que a companhia teria realizado indevidamente amortizações fiscais de ágio gerado por reestruturações societárias por meio de empresas-veículo e incorporações.
A suposta infração gerou uma autuação de R$ 58,503 milhões, que, corrigida, soma R$ 69,301 milhões.
De acordo com a Wiz, a anulação do Carf desconstituiu todos os créditos tributários anteriormente apontados. Entretanto, a decisão ainda pode ser objeto de recurso para a Câmara Superior de Recursos Fiscais (CSRF).