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Nubank ultrapassa Itaú nos buscadores de pesquisas do Google

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Em pouco tempo, a startup brasileira torna-se destaque no mercado financeiro. Cresce 6% no ranking enquanto a instituição tradicional cai 2,9%.

A fintech Nubank, modelo de corporação financeira mais inovadora do mercado, está causando desfalque nos bancos tradicionais. Além de oferecer custos operacionais inferiores às antigas do setor, elas atraem consumidores devido sua praticidade e revolução tecnológica.

De acordo com o Google, a Nubank, pioneira na categoria, ultrapassou o Itaú Unibanco (ITUB4) em buscas por emissores de cartão no primeiro trimestre de 2019.

No período, a startup brasileira registrou 22,1 pontos percentuais. Enquanto isso, a instituição concorrente calculou somente 20,8%, que por sua vez, havia liderado o ranking em 2018.

Segundo a pesquisa, o interesse dos clientes pelo Itaú como serviço de cartão caiu de 20,7 pontos em 2017, para 17,8 pontos no ano seguinte. Por outro lado, o Nubank saltou de 9,9% para 15,9%. Ou seja, uma diferença de 6 pontos percentuais.

Na opinião de Gustavo Souza, Head de vendas para o setor financeiro do Google Brasil, é a primeira vez que uma fintech se torna a marca mais buscada dentro de uma categoria de produtos financeiros.

“O fato de isso ocorrer primeiro com cartões de crédito demonstra que os consumidores brasileiros estão ávidos por experiências e ofertas inovadoras”, diz o empresário.

Fora o Itaú, outras instituições despencaram com o avanço das fintechs. Conforme os dados divulgados, o Bradesco (BBDC4) afundou 3,7 pontos percentuais.

Futuro

Em junho deste ano, nove empresas financeiras nacionais receberam autorização do Banco Central para oferecer empréstimos. Já 11 estão em análise, prestes a receber a mesma aprovação. A expectativa é que a lista cresça ainda mais.

Otávio Damaso, diretor de regulação do BC explica que em pouco tempo as empresas observaram a oportunidade. Imediatamente fizeram um plano de negócios e o BC deu seu aval.

“Caso todas as fintechs em análise sejam aprovadas, teremos 20 companhias em pouco mais de um ano de regulamentação. É um avanço grande”, diz Damaso.


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