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De acordo com o perfil PeckShieldAlert, o número de exploits em aplicações descentralizadas de criptomoedas aumentou 887% entre janeiro e fevereiro deste ano. No mês passado, foram drenados US$ 35,3 milhões de projetos envolvendo criptoativos, quatro vezes mais em comparação a janeiro.
A empresa de segurança PeckShield destacou que houve 213 explorações de vulnerabilidade em fevereiro. O maior hack do período ocorreu no fim do mês, quando um agente desconhecido explorou uma vulnerabilidade na carteira MyAlgo, drenando US$ 9,2 milhões de usuários.
O dia 11 de fevereiro foi movimentado para os agentes que buscam vulnerabilidades em DeFi. Foram perpetrados 141 exploits neste dia. O segundo dia com mais exploits, 10 de fevereiro, registrou apenas 20 ocorrências, o que representa apenas 14,2% quando comparado ao dia seguinte.
O crescimento em exploits poderia ser ainda maior, devido ao ataque à BonqDAO. O hack ocorreu após um agente explorar um bug nos dados sobre preço contidos no contrato inteligente da BonqDAO, permitindo que o hacker alterasse o preço do token ALBT e usasse-o para tomar um empréstimo de 100 milhões, além de US$ 11 milhões em tokens wALBT.
O hacker conseguiu drenar US$ 120 milhões, mas devido à paralisação do protocolo, ele conseguiu fugir com apenas US$ 2 milhões.
Além do aumento no número de exploração de vulnerabilidades em plataformas descentralizadas, também cresceram os roubos de NFTs em fevereiro. US$ 16,2 milhões foram obtidos por exploiters, representando um aumento de 268% em relação a janeiro.
Metade dos NFTs roubados foram rapidamente vendidos em marketplaces, dentro de 82 minutos. Aproximadamente 47% dos NFTs roubados foram vendidos no OpenSea, e 21,7% dos tokens foram vendidos no Blur, sendo o restante das vendas ocorridas nas plataformas X2Y2 e LooksRare.
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