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Bolsas de NY em alta, destacando-se techs; Ibovespa fecha positivo, impulsionado por bancos e consumo.
Nesta sessão, as bolsas de Nova York apresentaram um desempenho positivo, com destaque para as empresas ligadas à tecnologia, impulsionando os índices Dow Jones, S&P500 e Nasdaq a fecharem com ganhos.
No mercado de títulos do governo dos Estados Unidos, os retornos dos Treasuries não apresentaram uma direção única, com variações em diferentes prazos.
No Brasil, a sessão também foi marcada por um cenário positivo, especialmente para ativos relacionados ao consumo. Isso se deve ao recuo das taxas de juros futuros, após a divulgação da ata do Comitê de Política Monetária (Copom) e declarações do presidente do Banco Central, Roberto Campos Neto, que sinalizaram a possibilidade de mais dois cortes de 0,50 ponto percentual na taxa Selic.
Apesar das quedas nas ações de empresas como Petrobras e Vale, o desempenho positivo dos principais bancos contribuiu para que o Ibovespa fechasse em alta de 0,71%, alcançando os 119.268,06 pontos.
Bolsas de Nova York e Ibovespa têm sessão positiva impulsionada por diferentes fatores
As bolsas de Nova York e o Ibovespa tiveram uma sessão positiva, cada um impulsionado por diferentes fatores em seus respectivos mercados. Nos Estados Unidos, o destaque ficou por conta das empresas ligadas à tecnologia, que impulsionaram os índices Dow Jones, S&P500 e Nasdaq a fecharem com ganhos.
O Dow Jones subiu 0,17%, encerrando o dia aos 34.152,60 pontos, enquanto o S&P500 ganhou 0,28%, atingindo os 4.378,38 pontos, e o Nasdaq avançou significativamente, com alta de 0,90%, alcançando os 13.639,86 pontos.
No mercado de títulos do governo dos Estados Unidos, os retornos dos Treasuries não apresentaram uma direção única, com variações em diferentes prazos. O juro do T-bond de 30 anos recuou para 4,736%, enquanto o da T-note de 2 anos avançou para 4,932%. Esse movimento reflete a cautela dos investidores em um cenário de incertezas econômicas globais.
No cenário brasileiro, a sessão também foi marcada por um clima positivo, especialmente para ativos relacionados ao consumo. Isso se deve ao recuo das taxas de juros futuros, após a divulgação da ata do Comitê de Política Monetária (Copom) e declarações do presidente do Banco Central, Roberto Campos Neto, que sinalizaram a possibilidade de mais dois cortes de 0,50 ponto percentual na taxa Selic.
Apesar das quedas nas ações de empresas como Petrobras e Vale, o desempenho positivo dos principais bancos contribuiu para que o Ibovespa fechasse em alta de 0,71%, alcançando os 119.268,06 pontos. O volume financeiro negociado no mercado brasileiro ficou acima da média dos últimos dias, atingindo R$ 28,3 bilhões.
Investidores reagem positivamente a avanços na reforma tributária e meta fiscal zero
Nesta terça-feira, o mercado cambial brasileiro registrou um movimento incomum: o dólar apresentou uma queda em relação ao real, mesmo em um cenário global em que a moeda norte-americana se fortaleceu. Essa tendência foi impulsionada pelo otimismo dos investidores diante de dois acontecimentos cruciais para a economia do país.
O primeiro fator que influenciou a queda do dólar foi o avanço da reforma tributária no Senado. Os investidores reagiram positivamente à notícia de que as discussões sobre a reforma estão progredindo, o que pode trazer mudanças significativas no sistema tributário brasileiro. A simplificação e modernização do sistema tributário são vistas como essenciais para impulsionar o crescimento econômico a longo prazo.
O segundo elemento que contribuiu para a queda do dólar foi a votação do relatório preliminar da Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO) na Comissão Mista do Orçamento. Neste relatório, foi mantida a meta fiscal de déficit zero em 2024, sinalizando o compromisso do governo em manter a disciplina fiscal e evitar um aumento descontrolado da dívida pública. Essa notícia tranquilizou os investidores e reforçou a confiança no ambiente econômico do país.
Enquanto isso, nos mercados internacionais, o dólar ganhou terreno em relação ao euro devido a dados econômicos desfavoráveis da Alemanha. Além disso, o dólar também se fortaleceu em relação à maioria das moedas emergentes após números negativos da balança comercial da China.
A libra esterlina, por sua vez, continuou a sofrer devido às declarações do economista-chefe do Banco da Inglaterra, Huw Pill, que sugeriu a possibilidade de iniciar um ciclo de afrouxamento monetário no próximo ano.
No Brasil, o dólar à vista encerrou o dia com uma queda de 0,26%, sendo negociado a R$ 4,8750, após oscilar entre R$ 4,8593 e R$ 4,9087. O cenário internacional também impactou o índice DXY, que subiu 0,31%, chegando a 105,545 pontos. O euro caiu 0,29%, para US$ 1,0689, enquanto a libra perdeu 0,48%, sendo cotada a US$ 1,2288.
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