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Bolsas de NY encerram em alta moderada com expectativas de recuo no aperto monetário em 2024.
Na véspera do feriado de Ação de Graças nos Estados Unidos, as bolsas de Nova York encerraram o pregão com ganhos moderados. Isso ocorreu em meio às expectativas de que o recuo nas políticas de aperto monetário nos EUA possa acontecer em maio de 2024.
O destaque da sessão foi a queda de 2,46% nas ações da Nvidia, após a empresa divulgar um balanço que registrou um lucro de US$ 9,24 bilhões no terceiro trimestre de 2023. A empresa também expressou preocupações sobre as restrições às exportações impostas pelo governo dos EUA, que poderiam afetar suas vendas no quarto trimestre na China.
Com o feriado de Ação de Graças se aproximando, os investidores estão ansiosos para ver como a economia e os mercados financeiros se comportarão no próximo ano, à medida que as políticas do Federal Reserve continuam a ser acompanhadas de perto.
Expectativas de recuo no aperto monetário impulsionam alta em NY
Nas últimas horas de negociação antes do feriado de Ação de Graças nos Estados Unidos, os mercados de ações de Nova York registraram um fechamento em alta moderada. Isso ocorreu em meio às expectativas de que o Federal Reserve (banco central dos EUA) possa começar a recuar nas políticas de aperto monetário a partir de maio de 2024, o que trouxe otimismo aos investidores.
Um dos principais destaques do dia foi a ação da Nvidia, uma empresa de tecnologia líder, que teve um desempenho menos favorável. As ações da Nvidia encerraram o dia com uma queda de 2,46% após a divulgação de seu balanço trimestral. Embora a empresa tenha reportado um lucro de US$ 9,24 bilhões no terceiro trimestre de 2023, ela também emitiu um alerta de que as restrições às exportações impostas pelo governo dos EUA poderiam impactar negativamente suas vendas no quarto trimestre na China.
Nos mercados de índices, o Dow Jones subiu 0,53%, atingindo a marca de 35.273,03 pontos, enquanto o S&P500 ganhou 0,41%, encerrando em 4.556,62 pontos. O Nasdaq também apresentou alta de 0,46%, fechando o dia em 14.265,86 pontos.
No mercado de títulos do governo, os rendimentos dos Treasuries tiveram movimentos mistos. O juro do T-bond de 30 anos caiu para 4,546%, enquanto o da T-note de 2 anos subiu para 4,886%. O juro da T-note de 5 anos avançou para 4,4157%, e o da T-note de 10 anos subiu para 4,406%.
Os investidores estão de olho nas ações do Federal Reserve e nas políticas monetárias que serão implementadas nos próximos meses, à medida que a economia dos EUA continua se recuperando da pandemia. O feriado de Ação de Graças oferece um momento de reflexão sobre os rumos dos mercados e da economia no próximo ano, enquanto os investidores aguardam novos desenvolvimentos.
Risco fiscal no Brasil preocupa e impulsiona o dólar
O mercado financeiro brasileiro enfrentou um dia de turbulência, com o dólar fechando em leve alta em relação ao real. O principal motivo por trás desse movimento foi a revisão do déficit primário para 2023 pelo governo brasileiro. O relatório bimestral de despesas trouxe a notícia de que o déficit previsto aumentou de R$ 141,4 bilhões para R$ 177,4 bilhões, o que gerou preocupações quanto à capacidade do governo de cumprir sua meta de déficit zero no próximo ano.
A moeda norte-americana iniciou o dia em queda, impulsionada pelas declarações otimistas do presidente do Banco Central, Roberto Campos Neto, sobre a trajetória da inflação e a possibilidade de redução da taxa de juros a partir de março de 2024. No entanto, essa tendência foi revertida no meio da tarde devido às preocupações com o cenário fiscal.
Além disso, o mercado recebeu com alívio a aprovação de um projeto de tributação de fundos offshore e exclusivos na Comissão de Assuntos Econômicos (CAE) do Senado. Essa medida trouxe algum conforto aos investidores e contribuiu para limitar a alta do dólar.
No cenário internacional, o dólar também se fortaleceu em relação a outras moedas, especialmente a libra esterlina, devido aos anúncios de estímulo econômico feitos pelo ministro das Finanças do Reino Unido, Jeremy Hunt. As medidas incluíram cortes de impostos e aumento do salário mínimo.
O dólar à vista fechou em leve alta de 0,07%, a R$ 4,9017, após oscilar entre R$ 4,8781 e R$ 4,9198. Às 17h01, o dólar futuro para dezembro subia 0,07%, a R$ 4,9055. Lá fora, o índice DXY tinha alta de 0,36%, aos 103,934 pontos. O euro caía 0,26%, a US$ 1,0882. E a libra recuava 0,38%, para US$ 1,2489.
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