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Bolsas em NY caem com Fed e Ibovespa segue tendência negativa após Super Quarta e alertas do Copom.
No dia seguinte à chamada “Super Quarta,” os mercados financeiros enfrentaram turbulências, com as bolsas em Nova York reagindo negativamente à sinalização do Federal Reserve (Fed) de possíveis aumentos nas taxas de juros e uma postura de manutenção dessas taxas em níveis elevados por um período prolongado.
Os principais índices de Wall Street encerraram a sessão em forte queda, refletindo a preocupação dos investidores com as políticas monetárias do Fed. O Dow Jones caiu 1,08%, o S&P500 recuou 1,64%, e o Nasdaq perdeu 1,82%.
Além das preocupações relacionadas ao Fed, o mercado também foi afetado pela pressão externa e pelas mensagens do Comitê de Política Monetária (Copom) no Brasil. O Copom descartou cortes mais agressivos na taxa Selic e reiterou a preocupação com o risco fiscal no país. Esses fatores contribuíram para a queda do Ibovespa, que fechou com uma desvalorização de 2,15%.
Bolsas de NY sofrem queda e Ibovespa é afetado por tensões do Fed e alertas do Copom
O mercado financeiro enfrentou um dia de turbulência após a “Super Quarta,” com os investidores digerindo informações críticas do Federal Reserve (Fed) e do Comitê de Política Monetária (Copom). Em Nova York, as bolsas reagiram negativamente à sinalização do Fed de que as taxas de juros poderiam subir novamente e permanecer em níveis elevados por um período prolongado. O Dow Jones, o S&P500 e o Nasdaq fecharam com quedas significativas, de 1,08%, 1,64% e 1,82%, respectivamente.
Essa reação adversa nos mercados internacionais foi agravada pela pressão externa e pelas mensagens do Copom no Brasil. O Copom descartou a possibilidade de cortes mais agressivos na taxa Selic, mantendo a cautela em relação à política monetária. Além disso, o comitê destacou o risco fiscal como um fator de preocupação, contribuindo para a incerteza entre os investidores.
O Ibovespa, principal índice da B3, acompanhou a tendência negativa e fechou o dia com uma queda de 2,15%. O volume financeiro atingiu R$ 26 bilhões, ligeiramente acima da média diária de agosto.
O cenário global demonstrou volatilidade, com os retornos dos Treasuries apresentando movimentos divergentes. Enquanto o juro do T-bond de 30 anos subiu, outros prazos tiveram variações diferentes. Essa instabilidade internacional impactou os mercados locais, levando os investidores a adotarem uma postura mais cautelosa.
Os eventos desta quinta-feira reforçam a sensibilidade dos mercados financeiros às decisões de políticas monetárias e fiscais nos Estados Unidos e no Brasil. Os investidores continuam monitorando de perto qualquer desenvolvimento que possa influenciar as próximas movimentações nos mercados globais e locais.
Mercados globais e risco fiscal impulsionam alta do Dólar para R$ 4,93
Nesta quinta-feira, o dólar atingiu a marca de R$ 4,93 em relação ao real, refletindo a influência do cenário internacional e as preocupações fiscais após a reunião do Comitê de Política Monetária (Copom). A moeda norte-americana registrou um avanço significativo, seguindo a tendência de fortalecimento do dólar no mercado global.
O Federal Reserve (Fed), banco central dos Estados Unidos, manteve as taxas de juros inalteradas em sua última reunião, mas sinalizou a possibilidade de aumentos até o final do ano. Além disso, o Fed destacou a necessidade de manter as taxas em níveis elevados para combater a inflação persistente e a economia aquecida. Essa postura mais restritiva do Fed reverberou nos mercados financeiros ao redor do mundo.
O Banco da Inglaterra (BoE) surpreendeu ao não alterar as taxas de juros em uma decisão apertada, porém, indicou que as taxas teriam que permanecer “suficientemente restritivas por período suficientemente longo”. Outros países, como Suécia, Noruega e Turquia, também elevaram suas taxas de juros. O Banco Central Europeu (BCE) e o Banco Central da Rússia já haviam tomado medidas semelhantes na semana anterior.
No contexto doméstico, o Copom optou por manter um ritmo constante de redução das taxas de juros, com um corte de 0,5 ponto percentual por reunião até o final do ano. No entanto, o Copom também destacou a preocupação com o risco fiscal, o que gerou cautela entre os investidores e contribuiu para a desvalorização do real em relação ao dólar.
O dólar à vista fechou o dia com um aumento de 1,13%, atingindo R$ 4,9352, após oscilar entre R$ 4,8908 e R$ 4,9362. Enquanto isso, o dólar futuro para outubro registrou uma alta de 1,13%, chegando a R$ 4,9420. No mercado internacional, o índice DXY teve um aumento de 0,23%, alcançando 105,363 pontos, o euro apresentou uma pequena queda de 0,04%, cotado a US$ 1,0659, e a libra esterlina perdeu 0,43%, sendo negociada a US$ 1,2292. O cenário global e as questões fiscais continuarão sendo fatores de influência nos mercados financeiros nas próximas semanas.
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