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NY tem queda moderada após divulgação da Ata do Fed

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Bolsas de NY caem levemente com Ata do Fed; Ibovespa também recua após sequência de ganhos.

Nesta sessão, as bolsas de Nova York apresentaram uma queda moderada, mesmo após a divulgação da Ata do Federal Reserve (Fed), que indicou o consenso entre os dirigentes do banco central dos EUA em relação à manutenção da política restritiva por mais tempo.

O desempenho da Vale foi positivo, enquanto as perdas da Petrobras diminuíram próximo ao fechamento. O volume financeiro negociado na B3 ficou em R$ 22,6 bilhões, ligeiramente abaixo da média diária de outubro.

Ata do Fed e queda nas bolsas de NY; Ibovespa encerra sequência de ganhos

As bolsas de Nova York tiveram uma queda moderada durante a sessão de hoje, apesar da divulgação da Ata do Federal Reserve (Fed), que trouxe a revelação de que todos os dirigentes do banco central dos Estados Unidos julgaram apropriado manter a política restritiva por um período mais prolongado. O índice Dow Jones fechou o dia com uma queda de 0,18%, ficando em 35.088,29 pontos, enquanto o S&P500 recuou 0,20%, atingindo 4.538,19 pontos. O Nasdaq perdeu 0,59%, encerrando o dia com 14.199,98 pontos. Além disso, os rendimentos dos Treasuries apresentaram variações majoritariamente negativas.

No cenário brasileiro, o Ibovespa também seguiu a tendência global, registrando uma queda de 0,26%. Essa queda marcou o encerramento de uma sequência de quatro sessões consecutivas de ganhos. Vale destacar que, apesar do desempenho negativo do Ibovespa, a Vale teve um bom desempenho no mercado, enquanto as perdas da Petrobras diminuíram próximo ao fechamento.

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O volume financeiro negociado na B3, a bolsa de valores brasileira, foi de R$ 22,6 bilhões, um valor ligeiramente abaixo da média diária de outubro, que foi de R$ 23,2 bilhões.

A divulgação da Ata do Fed trouxe uma dose de cautela aos investidores, uma vez que indicou a intenção de manter a política restritiva em vigor nos Estados Unidos. Esse cenário, somado a outros fatores econômicos e políticos, influenciou as movimentações nos mercados financeiros globais e brasileiro, resultando em uma sessão com quedas moderadas.

Incertezas sobre aumento de juros nos EUA impulsionam o dólar

O dólar teve uma correção ascendente hoje, revertendo parte das recentes quedas, à medida que investidores reagiram às incertezas em torno do aumento das taxas de juros nos Estados Unidos. O movimento foi influenciado pela divulgação da Ata do Fed, que destacou a possibilidade de um novo aumento nas taxas de juros se a inflação não atingir a meta de 2%.

A moeda europeia, o euro, também perdeu terreno em relação ao dólar após comentários da presidente do Banco Central Europeu (BCE), Christine Lagarde, que expressou cautela quanto à situação da inflação na Europa.

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No cenário doméstico brasileiro, os investidores acompanharam de perto as negociações políticas em Brasília, que resultaram no adiamento de votações cruciais para a agenda econômica do governo. Projetos relacionados à tributação de apostas esportivas e fundos offshore e exclusivos foram adiados para o dia seguinte, enquanto a votação da Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO) de 2024 foi adiada para a próxima semana na Comissão Mista do Orçamento (CMO).

O presidente do Banco Central do Brasil, Roberto Campos Neto, afirmou em um evento que a continuidade da queda da taxa básica de juros, a Selic, não deve afetar significativamente o câmbio brasileiro, uma vez que o diferencial de juros entre o Brasil e os Estados Unidos ainda é considerável, e as taxas de juros nos EUA estão próximas de suas máximas históricas.

No fechamento do mercado, o dólar à vista registrou uma alta de 0,96%, encerrando o dia a R$ 4,8983, após oscilar entre R$ 4,8453 e R$ 4,9090. O dólar futuro para dezembro também subiu 0,85%, alcançando R$ 4,9000. Enquanto isso, o índice DXY, que mede o desempenho do dólar em relação a outras moedas importantes, teve um aumento de 0,15%, atingindo 103,592 pontos. O euro caiu 0,24%, valendo US$ 1,0916, e a libra esterlina ganhou 0,30%, cotada a US$ 1,2541.

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A dívida pública do Brasil está explodindo e os gastos não param. Basta acompanhar atentamente os noticiários para perceber que o governo não está disposto a parar com isso.

O resultado disso? Seu poder de compra pode diminuir; o real pode se desvalorizar; a economia pode enfraquecer; seus investimentos no Brasil podem desvalorizar; podemos entrar em hiperinflação novamente.


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