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Chegamos ao fim do penúltimo pregão da bolsa de valores em 2022, considerando que não teremos movimentações na B3 nesta sexta-feira (30) devido ao recesso de ano novo. Apesar do “clima de feriado”, o mercado não teve folga nesta quarta-feira, com mensagem mais dura de Fernando Haddad em direção à austeridade fiscal agradou o mercado.
Em entrevista a Miriam Leitão/O Globo, o futuro ministro disse que vai rever, já no início do governo, as desonerações e benefícios dados pelo governo Bolsonaro.
“Temos que rever os atos desesperados. Isso é uma sinalização clara porque o Banco Central vai responder a ela, os investidores estrangeiros vão responder.”
O Ibovespa fechou em alta de 1,53%, aos 110.236,71 pontos. O giro seguiu abaixo da média neste penúltimo pregão do ano: R$ 18,8 bilhões.
Varejo de volta entre os destaques; Petrobras acumula quedas
Depois de figurarem entre as maiores perdas ontem, as ações de consumo viraram o jogo e dominaram a lista de maiores altas do Ibovespa.
A guinada de rumo está diretamente relacionada à forte queda nos juros futuros, com a melhora da percepção fiscal do novo governo. No topo da lista ficou o frigorífico BRFS3 (+7,93%, a R$ 7,76), seguida por NTCO3 (+7,21%, a R$ 11,45), MGLU3 (+6,75%, a R$ 2,69) e AMER3 (+6,11%, a R$ 9,72).
Na ponta negativa do índice, destaque para PETR4 (-1,23%, a R$ 24,80) e PETR3 (-0,56%, a R$ 28,50). Os papéis refletiram a queda do petróleo, os dados mais fracos de produção divulgados pela ANP e a cautela dos investidores diante da indefinição sobre o novo presidente da companhia e sobre qual será o nível de interferência do novo governo na estatal. A lista negativa trouxe ainda GGBR4 (-0,44%, a R$ 29,45) e VALE3 (-0,22%, a R$ 88,99) que devolveram parte dos ganhos de ontem, a despeito da alta do minério de ferro na China. Entre os grandes bancos, o dia foi de recuperação: BBDC4 (+3,06%, a R$ 15,16), ITUB4 (+2,04%, a R$ 25,05) e BBAS3 (+1,79%, a R$ 34,67).
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