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A volatilidade das ações da Oi representam um prato cheio para traders. Seja especulando altas ou quedas, posições compradas e vendidas estão diariamente sendo montadas em cima da grande novela da companhia e de sua recuperação judicial.
Com as grandes especulações e o sonho de cavalgar no retorno da companhia para seus dais de glória, muitos investidores estão apostando suas fichas na empresa. A lista é grande: 1.354.834 de pessoas físicas compõem a base acionária, de acordo com a última contagem, do fim do ano passado. A quantidade é uma das maiores do mercado brasileiro e representa 41% do número total de cpfs registrados na B3.
No entanto, o perfil dos apostadores da Oi indica que talvez a jogada não seja de mestre. A grande maioria dos acionistas são os “sardinhas da bolsa”. Afinal, as ações da Oi só estão entre as preferidas de investidores com menos de R$ 10.000 em ações. A classe é a mais numerosa da bolsa, composta por 3 milhões de contas de um total de 4,6 milhões, segundo dados da B3. Só que entre eles, 45% têm apenas uma ação no portfólio; 60%, duas ou menos e 75%, quatro ou menos.
O que prova que apesar de convencer muitos, as ações da companhia ainda não caíram no gosto dos “tubarões”.
O Alerta do BTG
Com a movimentação atípica das ações, o Banco BTG Pactual reitera recomendação neutra para Oi, com preço-alvo de R$ 2,50.
Banco avalia que autorização do pedido de tutela de urgência visando a suspensão de certas obrigações assumidas pela companhia é crucial para que a empresa continue funcionando e reitera que situação financeira da Oi é “precária”
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