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De acordo com reportagem vinculada nesta quinta-feira no The Wall Street Journal, a Netflix reduziu o preço de sua assinatura em até 50% em mais de 30 países nas últimas semanas com o objetivo de conquistar mais clientes e enfrentar a concorrência no mercado de streaming.
Os cortes de preços foram realizados em países do Oriente Médio, África Subsaariana, Croácia, Eslovênia e Bulgária na Europa, Nicarágua, Equador e Venezuela na América Latina, além de Malásia, Indonésia, Tailândia e Filipinas na Ásia. No entanto, o Brasil não está na lista de países que tiveram redução. A Netflix enfrenta cada vez mais competição de outras plataformas de streaming, como Disney+, HBO Max e Paramount+. A Ampere Analysis estima que a queda de preços atingirá cerca de 10 milhões de assinantes, dos mais de 230 milhões que a Netflix tinha no fim de 2022.
Apesar do planejamento em larga escala, a companhia mantêm sua política de preços inalterada no Brasil.
A queda da receita proveniente do corte das assinaturas parece estar preocupando o mercado com o desempenho futuro do ativo, que opera em que nesta quinta-feira (23) na bolsa de valores de Nova Iorque.
Destaques no 4T22
A Netflix mostrou queda no lucro, mas ganho forte de assinantes no resultado referente ao quarto trimestre de 2022 (4T22). Segundo comunicado, a plataforma ganhou 7,6 milhões de assinantes no período, quase o dobro do projetado, com lançamento do plano mais barato com anúncios e sucessos na programação.
Desse modo, no ano, alta de assinantes foi de 4,01%, para 230,7 milhões. Fica em segundo plano a queda de 91% no lucro líquido da empresa (US$ 55 milhões), atribuída a efeito cambial em uma dívida em euros.
A receita de US$ 7,85 bilhões, por outro lado, representa ganho de 1,85% na base anual.
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1 comentário
Bom se aqui no Brasil nao vai ter redução de preços , acredito que também devemos a começar a migrar para outras plataformas ou ate mesmo cancelar a assinatura.
Brasileiro e um povo que se acostuma a pagar muito caro pelas coisas e esse pensamento tem que começar a mudar para grande empresas poderem mudar suas politicas de preço praticas no Brasil.
Parabéns pela matéria.