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Foto/Reprodução: Lula foto oficial
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Paraná Pesquisas indica que desaprovação ao governo Lula ultrapassa a aprovação

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  • A pesquisa do Paraná Pesquisas revelou que 51% dos eleitores desaprovam o governo Lula, enquanto 46,1% o aprovam, superando pela primeira vez a aprovação
  • 42,3% dos entrevistados consideram a gestão Lula ruim ou péssima, e 32,6% a avaliam como ótima ou boa, refletindo queda em relação a julho
  • 43,9% dos eleitores afirmam que sua situação financeira permaneceu igual desde a posse de Lula, 30,5% acreditam que piorou e 23,8% dizem que melhorou

O governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) enfrenta um crescente descontentamento popular, segundo a última pesquisa realizada pelo instituto Paraná Pesquisas. O levantamento, que ouviu 2.014 eleitores de todas as unidades da federação entre os dias 21 e 25 de novembro, revela que a desaprovação à gestão petista superou pela primeira vez a aprovação, alcançando 51% contra 46,1%, uma diferença que ultrapassa a margem de erro de 2,2 pontos percentuais, tanto para mais quanto para menos. A pesquisa tem nível de confiança de 95%.

Essa mudança no cenário de aprovação reflete uma tendência de deterioração na imagem do governo Lula, especialmente em comparação com a pesquisa anterior, realizada em julho de 2023, quando os índices de aprovação (47,2%) e desaprovação (48%) estavam praticamente empatados. A nova pesquisa mostra um avanço da desaprovação, algo que pode refletir uma reação do eleitorado às dificuldades econômicas, políticas e sociais enfrentadas pelo país nos últimos meses.

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Desaprovação

Além do aumento na desaprovação, o levantamento também revela uma piora na avaliação geral do governo. De acordo com os dados, 42,3% dos entrevistados consideram a gestão de Lula como ruim ou péssima, enquanto 32,6% a avaliam como ótima ou boa. Já 24,2% dos eleitores classificaram o governo como regular. Esses números representam uma queda em comparação com a pesquisa de julho, quando 39,5% dos eleitores avaliavam o governo como ruim ou péssimo, 33,4% como ótimo ou bom, e 25,6% o consideravam regular.

O instituto também questionou os eleitores sobre como a situação financeira pessoal deles evoluiu desde a posse de Lula, em janeiro de 2023. Os resultados mostram que a maioria dos eleitores, 43,9%, considera que sua situação financeira permaneceu igual, enquanto 30,5% afirmam que a situação piorou e 23,8% acreditam que melhorou. Essa avaliação pode refletir a realidade econômica do país, marcada por inflação, aumento de custos e desafios fiscais que impactam diretamente as finanças das famílias brasileiras.

A pesquisa também trouxe à tona uma preocupação crescente com o cenário econômico. Embora a aprovação do governo tenha diminuído, a percepção de que a situação financeira pessoal dos brasileiros piorou pode ser um reflexo direto das dificuldades econômicas enfrentadas pela população, como o aumento do custo de vida, a inflação e a falta de uma recuperação econômica mais robusta desde o início do governo Lula.

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Índice de aprovação

Além disso, o índice de aprovação do governo foi impactado por críticas sobre a gestão pública em áreas como saúde, educação e segurança, além da desaceleração do crescimento econômico e das expectativas em torno de promessas de campanhas passadas.

A pesquisa do Paraná Pesquisas também apontou que o governo tem enfrentado desafios na comunicação com a população, o que pode estar contribuindo para o aumento da desaprovação. Em um cenário político polarizado, os eleitores tendem a ser mais exigentes e sensíveis às ações do governo, o que reflete nas altas taxas de insatisfação.

No entanto, o governo Lula ainda possui uma base considerável de apoio, com 46,1% de aprovação. A gestão mantém a confiança de uma parcela significativa da população, especialmente entre aqueles que acreditam que as promessas de um governo mais inclusivo e voltado para os mais pobres podem se concretizar a médio ou longo prazo.

Implicações políticas

A tendência de crescimento da desaprovação também poderá ter implicações políticas, com reflexos nas eleições regionais e municipais de 2024 e em outras decisões do governo, que podem ser impactadas por essa deterioração da imagem pública. A administração Lula terá, portanto, o desafio de reverter essa queda na aprovação, ao mesmo tempo em que busca melhorar as condições econômicas e políticas do país.

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Enquanto isso, o governo segue sendo pressionado a encontrar soluções eficazes para os desafios econômicos e sociais que enfrenta, com um olhar atento para o impacto das decisões políticas sobre o cotidiano da população. A próxima rodada de pesquisas poderá fornecer mais pistas sobre a evolução desse cenário nos próximos meses.


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