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A intenção de compra destes itens está atrás, apenas, de mercadorias alimentícias, afirma pesquisa.
Os perfumes e cosméticos são os itens com maior intenção de compra pela internet, conforme 54% dos consumidores ouvidos pelo estudo da NIQ Ebit, empresa especializada em e-commerce e pesquisas de mercado. Como principal motivo para a preferência, 44% alegam que chegam às lojas virtuais por influência das propagandas nas redes sociais, como Instagram e Facebook.
No Brasil e no mundo, o e-commerce vem apresentando crescimento, a partir da mudança nos hábitos de compra dos consumidores. A informação foi divulgada pela pesquisa “E-commerce Trends 2025”, realizada pela Octadesk em parceria com o Opinion Box, que mostra que, dentre os 2.055 entrevistados, mais da metade realiza suas compras de cosméticos virtualmente, diminuindo a ida às lojas físicas.
Na lista dos produtos mais buscados estão as fragrâncias, os artigos de skincare e os itens para cuidados com os cabelos, como secadores e tinturas. As compras são feitas, em sua maioria, para consumo próprio, mas maquiagens e perfumes para presente também impactam as vendas.
É importante escolher os cosméticos certos
A Sociedade Brasileira de Dermatologia (SBD) alerta que, antes de realizar a compra de cosméticos, é preciso entender as características da pele e do corpo. Em relação à skincare, os itens devem ser escolhidos cuidadosamente para evitar possíveis irritações.
Dúvidas sobre qual protetor solar é o mais indicado ou como escolher um hidratante facial são comuns, e ambas as escolhas devem ser feitas levando em conta o tipo de pele de cada pessoa, que pode ser mista, oleosa ou seca.
Sobre os perfumes, a recomendação é buscar informações sobre a composição. As fragrâncias se dividem em famílias olfativas, sendo elas herbais, amadeiradas e ambaradas. Conhecê-las facilita a escolha.
A informação sobre os níveis de concentração também pode ajudar. Apenas os produtos que apresentam o percentual acima de 30% são considerados realmente perfumes. A aplicação deve ser feita nos pulsos e na nuca, e o produto não deve ficar em contato com calor e umidade.
A identificação do tipo cabelo também é importante para a escolha dos produtos. Para cabelos oleosos são indicados produtos leves e que não ressecam. Para cuidar dos fios secos, a orientação é priorizar aqueles com ação hidratantes e nutritiva, enquanto os mistos exigem equilíbrio do shampoo e do condicionador. Para ajudar na procura, uma dica é entender os rótulos e os ingredientes usados.
Dados de segurança garantem proteção às compras
A pesquisa da NIQ Ebit mostra que 88% dos clientes fazem compras on-line, pelo menos, uma vez por mês, é importante estar atento a informações burocráticas e de segurança. Realizar pesquisas sobre a confiabilidade da loja virtual, as formas de pagamento, as descrições do produto e ter cuidado com fraudes e descontos muito altos são cuidados importantes para que os dados e a compra estejam protegidos, conforme orientações dos órgãos de defesa do consumidor.
Além desses pontos, os órgãos de defesa alertam sobre a importância de entender as políticas de devolução e de troca da empresa, os prazos de entrega e comparar preços, a fim de garantir o melhor negócio.
As compras internacionais exigem atenção especial dos consumidores. No ano passado, a Receita Federal criou o programa Remessa Conforme, que certifica empresas do e-commerce que seguem regras de importação. De acordo com o órgão, o consumidor que compra nesses sites garante vantagens, como a redução de imposto para compras com valor até US$ 50.
Ainda de acordo com o estudo, entre os consumidores brasileiros, 72% afirmam adquirir a maioria dos seus produtos em lojas do exterior, como Shopee, Shein e Aliexpress. A preferência é justificada pela diversidade de itens, preços mais baixos e qualidade dos produtos.
Para assegurar a proteção dos consumidores, há uma legislação que também abrange o comércio digital. O Código de Defesa do Consumidor (CDC) estabelece normas de preservação dos direitos do cliente e as responsabilidades dos vendedores. Já a Lei do E-commerce (nº 7.962/2013) dispõe sobre as transações feitas entre uma loja on-line e o seu comprador.
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