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Previsto para ser divulgado no fim do próximo mês, o Plano Estratégico 2023-2027 da Petrobras deverá vir mais forte do que o anterior.
O plano deve incluir a modernização de refinarias e mais atenção a energia limpa.
A ideia da empresa é adequar suas refinarias para produção de bioqueresene de aviação e outros biocombustíveis de alto valor agregado, além de ampliar investimentos na descarbonização da produção e em pesquisas sobre hidrogênio verde.
“Do ponto de vista de transição energética, a gente pretende prosseguir consistente com aquilo que já fizemos: olhar projetos de descarbonização com o objetivo de desenvolver produtos renováveis e obviamente buscando a transição por meio da diversificação rentável, ou seja, quais novos negócios ou atividades a Petrobras pretende priorizar com vistas a um universo de longo prazo”
Afirmou o diretor de Governança e Conformidade da Petrobras, Salvador Dahan.
Foi por causa do pré-sal que os investimentos da estatal deram um salto na década passada, para mais de US$ 200 bilhões.
O novo plano da empresa é turbinado por investimentos voltados para exploração da Margem Equatorial, conhecida como possível “novo pré-sal”. A estatal planeja aumentar suas reservas de petróleo com a fronteira.
O foco nas fontes renováveis é positivo, especialmente quando direcionado à produção eólica offshore, disse o ex-presidente da Empresa de Pesquisa Energética (EPE) e professor da UFRRJ, Maurício Tolmasquim. A estatal já possui boa parte da infraestrutura logística para operaram em alto mar.
No plano anterior (2022-2026), a previsão era de US$ 68 bilhões. Deste montante, US$ 57,3 bilhões estavam previstos para exploração e produção, dos quais menos de 10% (US$ 5,5 bilhões) para exploração – a maior parte nas bacias do Sudeste (58%), mas também da Margem Equatorial (38%).
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