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A gigante holandesa de tecnologia Philips anunciou nesta segunda-feira (24) o corte de 4 mil postos de trabalho. Isso significará o corte de 5% da sua força de trabalho, já que a empresa conta hoje com quase 80 mil funcionários.
De acordo com o presidente-executivo da Philips, Roy Jakobs, as demissões se concentrarão nos Estados Unidos e na Holanda.
Recentemente, a Companhia anunciou os resultados do 3T22, onde teve um prejuízo de 1,3 bilhão de euros. O fato se deu, principalmente, por conta de equipamentos com defeito.
“O desempenho da Philips no (último) trimestre foi impactado por desafios operacionais e de abastecimento, pressão inflacionária, a situação da covid na China e a guerra russo-ucraniana.”
Afirmou o grupo, em comunicado.
Jakobs disse que a demissão de 4 mil trabalhadores da Companhia é uma decisão difícil, mas necessária. O presidente-executivo afirmou, ainda, que prevê destinar quase 300 milhões de euros para reestruturação nos próximos trimestres.
Sobre a Philips
A Philips & Co foi fundada em 1891 em Eindhoven, Holanda, por Frederik Philips e seu filho, Gerard. Reconhecendo a oportunidade apresentada pela introdução da eletricidade no mercado de massa, a dupla iniciou o seu primeiro plano: lâmpadas incandescentes elétricas econômicas e confiáveis.
Com um valor de marca superior a US$ 12 bilhões em 2021, conforme definido pela agência de branding Interbrand, a Philips é uma das marcas mais fortes do mundo.
A produção da Philips se concentra no desenvolvimento de equipamentos médicos e em utilitários de bem-estar. Assim, o seu crescente portfólio de soluções inovadoras de tecnologia em saúde oferece suporte a cuidados baseados em valor em toda a continuidade da saúde.
A Companhia acredita que a inovação pode melhorar a saúde das pessoas e os resultados de saúde, além de tornar o atendimento mais acessível, pessoal, conectado e sustentável.
“Em termos concretos, pretendemos melhorar a vida de 2 bilhões de pessoas por ano até 2025, incluindo 300 milhões em comunidades carentes, aumentando para 2,5 bilhões e 400 milhões, respectivamente, até 2030.”
Afirma a Philips.
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