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A Polícia Federal lançou um novo formulário para clientes da Braiscompany, a fim de colaborarem com as investigações em andamento sobre o esquema de pirâmide financeira da empresa. A Braiscompany usava brokers e gerentes para convencer clientes a investir, e agora a PF busca informações detalhadas sobre como o negócio funcionava.
O formulário, divulgado pela PF da Paraíba, garante sigilo a todos os clientes que participarem das denúncias. Eles devem fornecer dados pessoais, como CPF, RG, nome completo, e desde quando se tornaram clientes da Braiscompany.
A PF também pede que os clientes indiquem quanto aportaram na empresa, a soma do prejuízo com o negócio e quais foram os brokers responsáveis pela intermediação dos negócios.
Caso os clientes tenham transferido recursos para a Braiscompany, a PF espera conhecer os endereços da empresa. É possível que empresas que rastreiam a blockchain já estejam ajudando nas investigações, em busca de conhecer os saldos dos líderes do negócio.
A PF também quer saber se a Braiscompany ajudou seus clientes a abrirem contas em corretoras de criptomoedas do Brasil, citando como exemplo a Binance e Mercado Bitcoin.
A Operação Halving, que investiga a Braiscompany, é um dos maiores esquemas de pirâmide financeira do Brasil e já movimentou mais de R$ 2 bilhões. A PF está buscando informações sobre a empresa e todos os envolvidos, incluindo clientes, para desmantelar o esquema e punir os responsáveis.
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