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A pandemia que o mundo inteiro vivenciou desestruturou a maioria dos empreendimentos no Brasil e no mundo. Muitos empreendedores, principalmente os microempresários, em razão dos poucos recursos, tiveram que parar as atividades ou buscar empréstimos para sustentar o seu negócio. Entretanto, com o fim da pandemia e a retomada dos negócios uma nova fase vem chegando.
“Nessa nova fase percebo que muitos microempresários estão recorrendo a empréstimos, uns para refinanciarem os empréstimos que fizeram durante a pandemia na esperança de uma retomada dos negócios e outros para investir e inovar a fim de crescer seus empreendimentos na mesma esperança de um novo cenário econômico mais promissor o que revela também a fé, a cultura e a resiliência do povo brasileiro em meio às incertezas da situação econômica e política que se revela no momento atual.” explica Leila Lima, diretora-executiva da unidade da NTW de Conselheiro Pena.
Além disso, um dos agravantes para essa situação foi o aumento na inflação, que chegou a 7,15%, tirando o poder de compra dos micro e pequenos empresários, sendo necessário uma ajuda financeira para manter um equilíbrio dentro desses negócios.
Um dos métodos possíveis para esses financiamentos foi o Pronampe, uma linha de crédito especial para ajudar micro e pequenas empresas com recursos financeiros, evitando demissões no contexto da pandemia.
O prazo para o pagamento do empréstimo é de 36 meses, e quem pode participar do Pronampe são as microempresas (ME), com faturamento anual de até R$ 360 mil. De acordo com a lei, os recursos do Pronampe devem ser usados para financiar a atividade empresarial, incluindo investimentos e capital de giro, mas não podem ser utilizados para distribuição de lucros e dividendos entre os sócios.
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