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A Positivo (POSI3) divulgou ao mercado dados de faturamento estimados em R$ 5,8 bilhões em 2022, alta de 47,2% sobre 2021, e projeta encerrar 2023 com receita bruta entre R$ 5,5 bilhões e R$ 6,5 bilhões, segundo balanço divulgado pela empresa. O CEO Helio Bruck Rotenberg destaca que, embora as vendas para consumidores tenham impulsionado a empresa entre 2020 e 2021, a divisão de commercial, que reúne as ofertas para empresas públicas e privadas, foi a protagonista em 2022 e deve seguir sendo o motor de expansão da fabricante em 2023. A carteira inclui nomes como Santander, Usiminas, Claro e Telefônica, e a empresa está avançando nos subadquirentes, com a oferta de hardware como serviço. Já na divisão de consumer, a perspectiva é de uma melhora gradual em 2023, com destaque para a linha Infinix, fruto de um acordo de licenciamento realizado com a marca homônima chinesa, no fim de 2021. A empresa também enxerga um cenário mais favorável no varejo.
O executivo destaca que a empresa continua investindo fortemente em pesquisa e desenvolvimento e em novas tecnologias. Nesse sentido, a Positivo vem trabalhando em parceria com a Intel em projetos de inteligência artificial, além de ter lançado em 2021 o primeiro tablet com processador próprio da marca, o Quantum Mini. Além disso, a empresa tem planos de entrar no mercado de streaming de jogos, lançando sua própria plataforma de games em nuvem.
Apesar do otimismo com relação ao desempenho da empresa nos próximos anos, Rotenberg reconhece que ainda existem desafios a serem enfrentados. Um deles é a escassez global de semicondutores, que tem afetado o mercado de tecnologia como um todo. O CEO da Positivo afirma que a empresa tem conseguido mitigar esse problema com uma gestão eficiente de estoques e com a diversificação de fornecedores. Outro desafio é a competição acirrada no mercado de tecnologia, que exige constante inovação e agilidade por parte das empresas.
Apesar disso, a Positivo segue com planos ambiciosos de expansão, com o objetivo de se tornar uma empresa de tecnologia de alcance global. “Queremos ser a primeira empresa brasileira de tecnologia a fazer sucesso lá fora”, afirma Rotenberg. Nesse sentido, a empresa já está presente em mais de 30 países e vem ampliando sua presença internacional, com a abertura de escritórios em países como Estados Unidos, México e Emirados Árabes Unidos. Além disso, a Positivo tem investido em parcerias estratégicas com empresas globais, como a Microsoft e a Google, para desenvolver produtos e serviços em conjunto.
Com um desempenho financeiro robusto e uma estratégia de crescimento agressiva, a Positivo se apresenta como uma das empresas mais promissoras do setor de tecnologia no Brasil. Resta agora acompanhar de perto como a empresa irá lidar com os desafios que se apresentam e se conseguirá sustentar o ritmo acelerado de crescimento nos próximos anos.
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