Guia do Investidor
imagem padrao gdi
Notícias

Presidente do Ibama reforça resistência à pressão por exploração de petróleo no Amazonas

Nos siga no Google News

Continua após o anúncio

O presidente do Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama), Rodrigo Agostinho, reafirmou hoje a postura do órgão em resistir à pressão política para liberar o licenciamento ambiental da perfuração de petróleo e gás da Petrobras (PETR3, PETR4) na região da Margem Equatorial. Em uma entrevista à CNN Brasil, Agostinho destacou que os estudos apresentados pela estatal apresentam pontos problemáticos e questões não resolvidas relacionadas aos impactos da exploração sobre a biodiversidade da foz do rio Amazonas e áreas sedimentares.

O presidente do Ibama ressaltou a dificuldade da Petrobras em garantir uma resposta rápida em caso de vazamento de óleo na região. Segundo Agostinho, a área onde a perfuração está prevista está próxima a um parque nacional, comunidades indígenas e uma área com atividade pesqueira intensa. Enquanto a plataforma estaria situada a 130 quilômetros da costa norte do Amapá, a base operacional da Petrobras está localizada a 800 quilômetros de distância, em Belém.

Leia mais  Dólar opera em queda e Ibovespa fecha em leve alta: confira o resumo do dia

A fala de Agostinho evidencia a preocupação do Ibama em relação à proteção do meio ambiente e das comunidades que dependem da região amazônica para sua subsistência. O órgão tem a responsabilidade de avaliar e aprovar licenças ambientais, levando em consideração os impactos socioambientais das atividades econômicas.

A exploração de petróleo na região amazônica é um tema polêmico e divide opiniões. Enquanto alguns defendem a necessidade de desenvolvimento econômico e geração de receitas para o país, outros argumentam que a preservação ambiental e a proteção das comunidades tradicionais devem ser priorizadas.

Nesse contexto, o posicionamento do Ibama ganha relevância ao enfatizar a importância da precaução e da análise cuidadosa dos impactos ambientais antes da autorização da exploração de petróleo na região. A proteção dos ecossistemas amazônicos, da biodiversidade e das comunidades locais deve ser considerada de maneira rigorosa e embasada em estudos técnicos.

Diante dos desafios e das incertezas relacionadas à exploração de petróleo na Amazônia, o Ibama demonstra seu compromisso em zelar pela preservação ambiental, no cumprimento de sua missão de garantir a sustentabilidade dos recursos naturais do Brasil.

Leia mais  STF retoma julgamento de ação bilionária contra Petrobras em sessão virtual de 3 a 10 de novembro

Nos siga no Google News

DICA: Siga o nosso canal do Telegram para receber rapidamente notícias que impactam o mercado.

Leia mais

Petrobras anuncia pagamento de R$ 20 bi em dividendos extraordinários

Paola Rocha Schwartz

Petrobras (PETR4) anuncia resgate antecipado de US$ 1,2 bi em títulos

Paola Rocha Schwartz

Petrobras adota preço de combustível “abrasileirado” e justo, afirma a CEO, Magda Chambriard

Paola Rocha Schwartz

Pré-sal tem recorde de produção em setembro

Agência Brasil

Ibama mantém licença da Petrobras na Foz do Amazonas

Rodrigo Mahbub Santana

Petrobras projeta aumento de 8% em investimentos, alcançando US$ 110 bi até 2029

Paola Rocha Schwartz

Deixe seu comentário