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ParquedeTanques 27 12 2019
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PRIO (PRIO3) registra queda na produção em setembro e no 3T24

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  • A PRIO (PRIO3) divulgou os dados operacionais referentes a setembro de 2024
  • Destacando uma retração na produção diária de petróleo, tanto no comparativo mensal quanto no acumulado do terceiro trimestre
  • Os resultados indicam um desempenho abaixo do esperado, refletindo, assim, desafios operacionais que afetaram diferentes campos de produção da empresa
  • No 3T24, a produção média da PRIO atingiu 70.273 barris de óleo por dia (boedp), o que representa uma queda significativa em relação ao trimestre anterior

A PRIO (PRIO3) divulgou os dados operacionais referentes a setembro de 2024. Dessa forma, destacando uma retração na produção diária de petróleo, tanto no comparativo mensal quanto no acumulado do terceiro trimestre. Esses resultados indicam um desempenho abaixo do esperado. Refletindo, assim, desafios operacionais que afetaram diferentes campos de produção da empresa.

No terceiro trimestre de 2024 (3T24), a produção média da PRIO atingiu 70.273 barris de óleo por dia (boedp), o que representa uma queda significativa em relação ao trimestre anterior. Quando a produção foi de 89.886 boedp.

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A produção diária em setembro também apresentou uma leve retração. Assim, alcançando 71.476 boedp, em comparação aos 71.716 boedp registrados em agosto.

Em termos de vendas, embora os números do trimestre tenham sido inferiores aos do segundo trimestre de 2024 (2T24), houve uma recuperação considerável em setembro. Impulsionada pela retomada da produção no campo de Frade.

As vendas totais de óleo no mês somaram 3.721.446 barris, muito acima dos modestos 954.840 barris de agosto. Mês em que a produção do campo de Frade esteve suspensa devido a uma parada para manutenção. No entanto, as vendas trimestrais totalizaram 6.520.221 barris, representando uma queda em relação aos 8.550.157 barris vendidos no 2T24.

Interrupção na produção

A PRIO explicou que uma parada programada para manutenção na linha de offtake interrompeu a produção no campo de Frade, o que prejudicou o desempenho de agosto. A empresa retomou a produção nesse campo em 5 de setembro, o que impulsionou as vendas no final do mês.

Além disso, enfrentou dificuldades operacionais nos clusters Polvo e Tubarão Martelo, onde a falha em uma bomba centrífuga submersa afetou a produção. Embora tenha restabelecido a produção em um dos poços em 25 de setembro, a PRIO ainda aguarda a autorização do IBAMA para consertar os demais e retomar suas atividades.

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Outro fator que influenciou negativamente o desempenho foi a falha no compressor de gás no campo de Albacora Leste. Esse problema interrompeu temporariamente a produção, mas a PRIO conseguiu concluir os reparos no dia 15 de setembro, o que permitiu a retomada das operações.

Esses contratempos técnicos, aliados às manutenções programadas, resultaram em uma performance trimestral aquém das expectativas. A PRIO, contudo, trabalha para resolver as pendências regulatórias e operacionais que ainda impactam suas operações e reforça seu compromisso em otimizar a produção nos campos afetados.

A empresa

A PRIO, anteriormente conhecida como PetroRio, é uma das maiores empresas independentes de exploração e produção de petróleo e gás natural do Brasil. Focada na aquisição, revitalização e otimização de campos de petróleo maduros. A PRIO, contudo, adota uma estratégia de maximizar a vida útil dos ativos, elevando a eficiência operacional e reduzindo custos.

A empresa tem uma abordagem voltada para a sustentabilidade e eficiência, investindo em tecnologia e inovação para aumentar a produção dos campos que adquire, ao mesmo tempo em que busca minimizar impactos ambientais. Seus principais ativos incluem campos de petróleo offshore, como os de Polvo, Tubarão Martelo, Frade e Albacora Leste, localizados na Bacia de Campos, no litoral do Rio de Janeiro.

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Nos últimos anos, a PRIO tem se destacado no setor de energia brasileiro por sua capacidade de revitalizar campos de petróleo em declínio, obtendo resultados financeiros sólidos e aumentando sua produção, enquanto muitas grandes companhias têm focado em novos projetos e exploração em áreas de fronteira.


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