Continua após o anúncio
O QBTC11 é primeiro ETF com 100% de exposição ao Bitcoin (BTC) da América Latina, sendo possível comprar Bitcoin através da bolsa de valores, estreando na quarta-feira (23).
A princípio, no primeiro dia de negociação, o ETF QBTC11 atingiu apenas R$ 113,5 milhões de captação, R$ 14,1 milhões a mais do que foi arrecadado antes da estreia. Assim, o desempenho ficou bem abaixo do HASH11, o primeiro ETF de criptomoedas lançado na bolsa brasileira, que movimentou R$ 156,7 milhões no primeiro dia.
Mas o momento de mercado para o QBTC11, é bem diferente. Na estreia do HASH11, o Bitcoin era negociado a US$ 58.000, cerca de 43% acima dos cerca de US$ 33.000 vistos no primeiro dia de negociações do ETF que investe 100% em BTC.
Portanto, por essa estreia, as cotas abriram o pregão de quarta-feira pelo valor de R$ 9,51 e encerraram as negociações por um valor de R$ 10,76, registrando uma valorização de 13,1%. Entretanto, na sexta-feira houve uma desvalorização de 7,01%. Mesmo assim, as cotas apresentam valorização de 7,46% partindo da data da estreia.
O QBTC11 é desenvolvido pela QR Asset Management, gestora do grupo QR Capital, e chega para ser mais uma opção para os brasileiros que desejam investir em Bitcoin. Dessa forma, as cotas estão disponíveis para agentes autorizados credenciados e serão registradas na B3.
Índice de conteúdo
Conheça o QBTC11
É o segundo ETF de criptomoedas em operação na B3, o QBTC11 tem 100% de exposição ao preço do bitcoin. O produto acompanha o índice da maior bolsa de derivativos do mundo, a Chicago Mercantile Exchange (CME), usado como referência na negociação do mercado futuro da criptomoeda.
“O QBTC11 permite a investidores se protegerem do risco cambial se expondo a um ativo dolarizado e altamente líquido – o Bitcoin, maior de todas as criptomoedas, tem volume de movimentação diário superior a R$ 100 bilhões, ou cerca de quatro vezes o volume da própria B3.”
destacou a QR Asset, em nota.
Com uma taxa de administração de 0,75% ao ano, o ETF está disponível para todos os usuários da bolsa de valores brasileira.
Para a QR Asset, o lançamento do ETF é reflexo do amadurecimento das criptomoedas e de ativos para investimento em geral. “O QBTC11 é um marco tanto no mercado financeiro convencional quanto no de ativos digitais por ser um ponto de convergência entre os dois“, afirma Fernando Carvalho, CEO da holding QR Capital.
Além disso, vale dizer que BTG Pactual, Easynvest, Órama, Vítreo, Modal Mais e Inter DTVM foram os coordenadores do fundo.
Vantagens de um ETF de 100% Bitcoin
O ETF que é voltado a 100% a um ativo, levanta questionamento, pelo fato de simplesmente você pode comprar ativo, invés de comprar o ETF, dessa forma o QBTC11 vem levantando questionamentos sobre sua utilidade, já que é exposto ao BTC se equivale a comprar criptomoeda diretamente via exchange. Entretanto, o público alvo desse ETF é focado para investidores quem não são familiarizados com o cadastro e com o painel da exchange.
Dessa forma, a QR destaca que o principal atrativo do QBTC11 é a oferta na bolsa de valores, facilitando o acesso a investidores de olho em maior segurança e regulamentação. Portanto, o ETF conta com o controle pela Comissão de Valores Mobiliários (CVM) e com a custódia feita pela americana Gemini.
O CEO da QR Capital também destaca que o ETF terá “boa liquidez e será amplamente acessível nas plataformas das corretoras tradicionais brasileiras”, dessa forma sendo possível para investidores iniciantes terem uma diversificação em Bitcoin.
QBTC11: Como investir e quais são as taxas?
O QBTC11 ETF está disponível para investimento nas plataformas das principais corretoras do país. Portanto, basta pesquisar pelo ticker “QBTC11” e escolher a quantidade de cotas que deseja comprar (mínimo 10 un.) e pronto. Em relação às taxas, é preciso considerar as cobranças feitas pela sua corretora, a gestora do ETF, a B3 e também os impostos ligados a esse ativo.
Em resumo, as taxas relacionadas ao QBTC11 são as seguintes:
- Taxa de corretagem: Varia para cada corretora. Confira algumas opções taxa zero para negociação de ETF aqui;
- Taxa de custódia: Varia para cada corretora.
- Imposto de Renda: 15% sobre o ganho de capital para alienação de cotas no mercado secundário. Não há IOF e come-cotas;
- Taxa de Administração: 0,75% ao ano.
- Emolumentos: % cobrado pela B3 sobre o volume movimentado no dia. Consulte o valor no site da B3.
- Taxa de custódia (B3): % cobrado sobre o valor em custódia, conforme o valor da carteira.
Veja também:
O que são ETFs? Vale a pena investir nesta modalidade?
Os Exchange Traded Funds (ETFs) estão a cada dia mais populares entre os investidores, mas será que vale a pena investir nesta modalidade de investimento?
O mercado está mais competitivo a cada dia, e isso não é surpresa. Por isso, torna-se necessário para os investidores estarem cientes dos melhores caminhos para seguir, e assim, obter um retorno interessante para os seus investimentos.
Assim, confira agora mesmo como os ETFs estão mudando a maneira que os investidores enxergam o mercado.
Caso queira saber mais, então confira a matéria completa, clicando aqui!
Os melhores ETFs americanos para comprar em 2021
Confira mais uma relação de fundos de investimentos no exterior, para expor sua carteira ao dólar e conseguir captar o crescimento do mercado americano.
Por fim, confira os melhores ETFs no site parceiro Investir Global, clicando aqui!
Follow @oguiainvestidor
DICA: Siga o nosso canal do Telegram para receber rapidamente notícias que impactam o mercado.