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O mercado de diesel deve permanecer “complexo” nos próximos meses. Isto é, potencialmente com ainda mais desafios do lado do suprimento, na avaliação da Raízen (RAIZ4).
“A gente não vê o cenário arrefecendo nos próximos três ou quatro meses. O mercado segue complexo”,
disse o presidente da companhia, Ricardo Mussa, durante o “Raízen Day”
Nesse sentido, no encontro com analistas e investidores, o executivo lembrou que no segundo semestre, tipicamente, há alta no consumo de diesel no Brasil e a temporada de furacões no Atlântico Norte.
Além disso, com o mercado de gás também apertado, uma alternativa tem sido substituir o insumo por diesel, elevando a competição pelo combustível.
No Brasil, conforme Mussa, a distribuição tem enfrentado momentos desafiadores, em particular na importação de diesel. Contudo, a Raízen tem sido hábil em navegar nesse ambiente.
“Não faltou produto em nenhum momento”, destacou, acrescentando que essa segurança de abastecimento também se reflete em maior embandeiramento de postos.
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Diante disso, ter a Shell, um gigante global de óleo e gás, como acionista e estar em outros países da América do Sul, garantindo escala na compra de combustíveis, têm contribuído para que a Raízen atravesse esse período de crise sem grandes sobressaltos.
Em determinado momento, indicou o comando da distribuidora, que tem operações na Argentina e no Paraguai, volumes foram desviados de um país para o outro para assegurar o fornecimento da rede.
“A gente está passando muito bem por esse período”
ressaltou
Mussa aproveitou ainda o evento para “prestar contas” sobre as promessas feitas durante as reuniões com investidores e analistas. Isto é, que antecederam a oferta pública inicial de ações (IPO) da Raízen, no ano passado, e destacou que todas as metas foram no mínimo alcançadas.
“Tudo o que a gente falou no IPO, a gente está entregando ou entregando acima do que prometeu”,
afirmou
Sobre o crescimento projetado em renováveis, o executivo indicou que o ritmo de expansão pode ser maior do que o previsto até o fim do ano.
Uma das ambições é acelerar a implantação de novas usinas de etanol de segunda geração (E2G).
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