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A incorporadora Cury (CURY3), focada no segmento econômico, fez sete lançamentos no segundo trimestre deste ano, que equivalem a um valor geral de venda (VGV) potencial de R$ 1,056 bilhão, recorde para um trimestre na empresa e 54% superior ao registrado no mesmo período de 2021. Foram cinco empreendimentos em São Paulo e dois no Rio de Janeiro.
No semestre, a empresa lançou 12 projetos, sendo oito na capital paulista e quatro no Rio, com VGV de R$ 1,837 bilhão, valor 44% maior do que nos primeiros seis meses do ano passado.
As vendas líquidas somaram R$ 897,5 milhões no segundo trimestre, aumento de 30% ante o mesmo período de 2021, e outro recorde para a empresa. Até agora, o acumulado de vendas está em R$ 1,64 bilhão, alta de 30% ante a primeira metade do ano anterior.
A velocidade de venda, medida pelo índice de venda sobre oferta (VSO) ficou em 41,6% no segundo trimestre, resultado estável ante o período imediatamente anterior, quando registrou 41,4%.
Como explicam Ronaldo Cury, diretor de relações com investidores, e Leonardo Mesquita, vice-presidente comercial, a companhia já tinha o objetivo de manter lançamentos fortes no primeiro semestre, para poder evitar lançar no período eleitoral, caso necessário. Há uma expectativa de chegar a pelo menos R$ 3 bilhões em lançamentos no ano.
O preço médio da unidade lançada pela Cury no segundo trimestre foi de R$ 297,7 mil, alta de 40,8% sobre o mesmo trimestre do ano passado.
“O remédio que temos usado para combater a inflação é o aumento de preços, estamos conseguindo ganhar da inflação, mas tem sido o grande desafio do momento”, afirma Ronaldo Cury.
A incorporadora fechou o trimestre com quase R$ 80 milhões de geração de caixa, aumento de 11,6% sobre o valor gerado no mesmo trimestre de 2021. No semestre, a soma é de R$ R$ 97,5 milhões.
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