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Reforma tributária em debate gera preocupações econômicas

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Especialista em economia alerta para falta de debate público e velocidade da aprovação da reforma tributária, levantando preocupações sobre seu impacto na economia brasileira.

O renomado especialista em economia, Fernando Ulrich, expressou preocupações significativas em relação à reforma tributária em discussão no Brasil. Ulrich destacou a falta de debate público sobre o assunto e a rapidez com que está sendo aprovada.

Ele argumenta que, embora haja consenso sobre a necessidade de reforma no sistema tributário brasileiro, o processo atual é problemático. Segundo o especialista, a reforma, se aprovada como está, poderia transformar a federação brasileira e ter um impacto significativo na economia do país.

Ulrich também ressaltou os possíveis efeitos negativos nos setores da economia, como a inviabilização e o prejuízo à competitividade. Ele pede um debate mais amplo e consideração cuidadosa antes de qualquer decisão final ser tomada.

Especialista em economia destaca falta de debate público e velocidade na aprovação da reforma tributária, levantando preocupações sobre impacto econômico

A Câmara dos Deputados aprovou na noite dessa quinta-feira (06), por 382 votos a 118 o texto-base da reforma tributária (PEC 45/19), que simplifica impostos sobre o consumo, prevê fundos para bancar créditos do ICMS até 2032 e para o desenvolvimento regional, além da unificação da legislação dos novos tributos, apesar da comemoração de alguns, ainda existem diversas dúvidas e preocupações a respeito da reforma.

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Fernando Ulrich, renomado especialista em economia, levantou questões relevantes sobre o processo de aprovação atual e o impacto potencial que a reforma pode ter na economia brasileira. Em seu mais recente vídeo, Ulrich destaca a falta de debate público em torno da reforma e a velocidade com que está sendo aprovada.

Ulrich ressalta que embora haja um consenso geral de que o sistema tributário brasileiro é disfuncional e precisa de reforma, a maneira como o processo de aprovação está ocorrendo levanta preocupações.

Segundo ele, uma reforma tributária dessa magnitude requer um amplo debate e discussão em diversos fóruns e entidades de classe, a fim de contemplar diferentes perspectivas e considerar os impactos em diversos setores da economia.

O especialista também aponta possíveis efeitos negativos da reforma em setores como o de serviços, alertando para a inviabilização e o prejuízo à competitividade de muitas indústrias. Ulrich ressalta a importância de uma análise cuidadosa dos impactos que a reforma tributária pode ter na economia do país antes de qualquer decisão final ser tomada.

A preocupação de Ulrich reflete a necessidade de um debate mais amplo e de uma consideração cuidadosa dos efeitos da reforma tributária.

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A transformação da federação brasileira e um impacto significativo na economia são questões que não podem ser negligenciadas. A sociedade civil, entidades de classe, especialistas e autoridades devem se engajar em um diálogo aberto e transparente, a fim de garantir uma reforma tributária que seja equilibrada, justa e benéfica para o país como um todo.

A voz de especialistas como Ulrich é fundamental nesse processo, pois trazem luz sobre as possíveis consequências de decisões tomadas de forma apressada e sem o devido debate público.

Câmara aprova texto-base da reforma tributária em primeiro turno; acompanhe

A Câmara dos Deputados aprovou, por 382 votos a 118 o texto-base da reforma tributária (PEC 45/19), que simplifica impostos sobre o consumo, prevê fundos para bancar créditos do ICMS até 2032 e para o desenvolvimento regional, além da unificação da legislação dos novos tributos.

O Plenário deve começar a votar os destaques apresentados pelos partidos na tentativa de mudar trechos do substitutivo do relator, deputado Aguinaldo Ribeiro (PP-PB).

Se o destaque for para retirar uma parte do texto, serão necessários 308 votos para mantê-lo da redação final.

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Segundo o texto, uma lei complementar criará o Imposto sobre Bens e Serviços (IBS) – para englobar o ICMS e o ISS – e a Contribuição sobre Bens e Serviços (CBS) para substituir o PIS, o PIS-Importação, a Cofins e a Cofins-Importação.

Cesta básica
Novidade em relação a outras versões de reforma, haverá isenção do IBS e da CBS para uma cesta básica nacional de produtos a serem definidos em lei complementar.

Além disso, vários setores contarão com redução de alíquotas em 60% ou 100%, também conforme definido em lei. Entre esses setores estão serviços de educação, saúde, medicamentos e cultura, produtos agropecuários e transporte coletivo de passageiros.


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