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A região Sul do Brasil registrou 103 operações de fusões e aquisições no primeiro semestre deste ano. O resultado indica uma queda de 32% na comparação com o mesmo período anterior, quando foram realizadas 152 transações. O número de operações nos três estados do Sul corresponde a 10,2% das 1014 transações realizadas entre janeiro e junho de 2022 em todo o país. São Paulo lidera nacionalmente, com 690 transações, atingindo sozinho 68% do total nacional.
Os dados constam na pesquisa da KPMG realizada trimestralmente sobre fusões e aquisições. Segundo o relatório, foram realizadas neste semestre 42 operações em Santa Catarina, 34 no Rio Grande do Sul e 27 no Paraná de janeiro a junho deste ano.
“Mesmo diante de um cenário ainda desafiador, as empresas do sul se mantiveram atrativas para os investidores e se destacaram em setores estratégicos em âmbito nacional. Interessante observar na comparação entre os dois períodos a presença constante de empresas de tecnologia compondo grande parte dessas transações”, analisa o sócio de mercados regionais da KPMG, João Panceri.
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De acordo com o levantamento, a maioria das transações (90) realizadas nos seis primeiros meses deste ano envolveu empresas domésticas. Outras 12 operações foram realizadas no formato CB1, quando uma companhia estrangeira investe capital no Brasil, e uma como CB2, modalidade em que uma empresa brasileira adquire de estrangeiros.
Sobre os setores que mais fizeram transações na região sul, a pesquisa apontou que tecnologia da informação lidera o ranking com 29, seguida por empresas de internet, com 13, e prestadoras de serviços, com 9. A outra metade das operações (52) está pulverizada em 22 setores distintos.
Desempenho nacional segue em alta
A pesquisa da KPMG revelou ainda que o número de fusões e aquisições no primeiro semestre deste ano aumentou mais de 25% em relação ao mesmo período de 2021. De janeiro a junho de 2022 foram 1014, o que representa mais de 50% dos negócios concretizados em todo o ano passado.
“Observamos um aumento no movimento de compra e venda de empresas no Brasil no primeiro semestre deste ano em relação ao mesmo período de 2021, o que sinaliza um ano forte. Entretanto, apesar da boa perspectiva, é importante aguardar o resultado dos próximos meses para termos uma visão melhor deste cenário”, analisa o sócio da KPMG e coordenador da pesquisa, Luís Motta.
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