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Mudanças podem sem implementadas do Pix ainda nos próximos meses, segundo o Banco Central (BC). Com isso, a expectativa é fortalecer a segurança no sistema e evitar fraudes e vazamentos de dados.
A instituição espera colocar parte das mudanças em prática ainda em 2022.
As alterações foram anunciadas na última reunião do Fórum Pix, em setembro deste ano. O evento teve participação de diversos agentes do mercado financeiro, com objetivo de discutir o funcionamento e a segurança do sistema de pagamentos instantâneos.
Uma das mudanças tem o objetivo de ampliar a responsabilidade de instituições financeiras em relação às regras de segurança. A implementadas busca criar mais uma barreira de segurança para evitar vazamentos de dados.
Outra mudança será a criação de marcadores específicos nas notificações de fraudes quando houver suspeita de uso de contas laranja e de falsidade ideológica.
As próximas fases do Pix: Parcelamento, débito automático e transações internacionais seguras
O Pix chegou para ficar no Brasil e segue crescendo exponencialmente abrindo possibilidades nos próximos anos com benefícios em relação ao papel moeda, cartões de débito e crédito e possibilitando a integração total com aplicativos de mensagens para tornar as compras mais rápidas e intuitivas, chegando até a transferências e pagamentos internacionais em questão de segundos.
Essas oportunidades de negócios e de inclusão que devem se materializar nos próximos anos foram discutidas no evento “PIX no Brasil: Cenário e Oportunidades”, promovido pela Capco, consultoria global de gestão e tecnologia dedicada ao setor de serviços financeiros do Grupo Wipro, em que foram apresentados os resultados do estudo online feito com 2 mil respondentes sobre o uso do Pix no Brasil, e que ainda contou com a presença de players do setor financeiro que ajudaram a viabilizar a criação do sistema de pagamento instantâneo.
O levantamento mostrou que o Pix é usado por 94% das pessoas pesquisadas, principalmente para pagamento de compras na internet (67%), pagamento de prestadores de serviço (66%), em cafés e lanchonetes (60%) e em supermercados (43%).
No caso de custeio de viagens (14%), o número ainda é considerado baixo pela impossibilidade atual de parcelamento de valores mais altos, o que o cartão de crédito possibilita com o acréscimo de benefícios.
“Embora o Brasil tenha o sistema financeiro mais avançado do mundo em muitos aspectos e tenha tido boa adesão ao Pix, existem desafios como melhora da jornada do cliente no momento de usar o sistema e necessidade de aperfeiçoamento constante da segurança, mas o estudo mostra que as possibilidades de negócio e inclusão são promissoras e devem ser conquistada em um curto prazo”
Destacou Alexandre Bueno, head do Capco Labs em São Paulo durante apresentação do estudo.
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