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As Lojas Americanas (AMER3), uma das maiores redes de varejo do Brasil, está oferecendo um novo modelo de pagamento semanal para atrair e reter vendedores em seu marketplace. Com a iniciativa, a empresa espera se tornar mais competitiva em relação aos concorrentes no mercado e aumentar a quantidade de vendedores e produtos disponíveis em sua plataforma.
De acordo com a Bloomberg, a Americanas está enfrentando uma forte concorrência de outras empresas de e-commerce no Brasil, como Mercado Livre e B2W, que também possuem marketplaces. Além disso, a pandemia de Covid-19 acelerou a digitalização do comércio e aumentou a concorrência no setor.
Com o novo modelo de pagamento semanal, a Americanas promete aos vendedores uma maior previsibilidade de receita, o que pode ser um grande atrativo para os pequenos e médios empresários que utilizam a plataforma. A empresa também está investindo em tecnologia para melhorar a experiência dos vendedores e tornar o processo de vendas mais eficiente.
Segundo a Bloomberg, a Americanas tem mais de 22 mil vendedores em sua plataforma e pretende aumentar esse número em mais de 60% até o final do ano. Além disso, a empresa espera triplicar a quantidade de produtos disponíveis em seu marketplace em 2023.
O mercado de e-commerce no Brasil está em constante crescimento e a Americanas está buscando se consolidar como um dos principais players do setor. A empresa já havia anunciado no início do ano a fusão com a B2W, outra grande empresa de e-commerce do país, o que deve ajudar a aumentar ainda mais sua presença no mercado.
Com o novo modelo de pagamento semanal para vendedores em seu marketplace, a Americanas espera atrair mais empresários e aumentar a quantidade de produtos disponíveis em sua plataforma, tornando-se mais competitiva em relação aos seus concorrentes no mercado.
O caso Americanas
A situação da Americanas se tornou extremamente crítica na bolsa de valores brasileira após a revelação de um rombo contábil referente a problemas com a operação de risco sacado da companhia. O rombo de caixa avaliado em R$ 40 bilhões parece irrecuperável para o mercado, e a varejista já abriu na justiça seu pedido de recuperação judicial para proteger sua operação enquanto tenta conter os danos da fúria do mercado.
No entanto, para a Verde Asset, o problema contábil não seria uma irresponsabilidade da empresa, e sim um grande fraude que já era bem conhecida nos corredores da varejista.
Com R$ 32 bilhões sob gestão, a Verde Asset Management, gestora de Luis Stuhlberger, dedicou um bom espaço do seu relatório sobre o mês de janeiro ao tema Americanas. E foi direto ao ponto, sem meias palavras.
“Temos a maior fraude da história corporativa do Brasil, um buraco de mais de R$ 20 bilhões e a gestão financeira da companhia (com exceção da recém-empossada CFO) continuou sendo feita pelas mesmas pessoas durante todo o período seguinte”.
Afirma, no texto, a gestora, que diz ter tido um prejuízo de 14 pontos-base com a posição em debêntures que detinha na operação.
No documento, a Verde ressalta que “beira o inacreditável” que, somente 23 dias após o estouro do escândalo, alguns executivos tenham sido afastados. Sobram críticas também para Jorge Paulo Lemann, Beto Sicupira e Marcel Telles, os nomes à frente do 3G, controladores da operação.
“Os três controladores da companhia, diante da escolha entre aportes para reparar um pedaço substancial da fraude, ou preservar sua reputação / legado, têm ficado silentes, mas claramente escolheram a opção financeira”.
Diz outro trecho do texto.
A gestora destaca ainda que a recuperação judicial da varejista será um processo longo e ruidoso, no qual os únicos ganhadores serão os “inúmeros advogados envolvidos”. “Quanto mais tempo levar, menor a chance de alguma recuperação relevante para a companhia (e seus funcionários, fornecedores, credores e acionistas)”, observa.
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