EBITDA da Paranapanema (PMAM3) cai 114% no resultado do 1T21

Na noite desta quinta a Paranapanema divulgou seu resultado referente ao 1T21. Confira aqui os principais destaques.

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Na noite desta quinta a Paranapanema (PMAM3) divulgou seu resultado referente ao 1T21. Hoje a companhia é a maior produtora brasileira não integrada de cobre refinados e seu produtos, isto é, vergalhões, fios, laminados, barras, tubos e suas ligas. Confira os destaques!

Desempenho da Paranapanema

Logo no início de seu relatório, a companhia informou que mantém as negociações com seus principais credores financeiros para alinhar o perfil da dívida com sua futura geração de caixa e necessidade de investimento. Durante o 1T21, a Paranapanema gerou R$ 13 milhões em caixa por meio de suas operações. Dessa forma, soma R$ 136,6 milhões em caixa livre.

De acordo com a companhia, sua receita líquida somou R$ 1,307 bilhão no período. Portanto, um crescimento de 44% em relação ao mesmo período de 2020. Os principais motivos para tal crescimento foi o maior volume de vendas, variação cambial e o aumento da cotação do cobre e dos metais preciosos.

Contudo, o EBITDA ajustado da Paranapanema apresentou uma queda de 114% ante o primeiro trimestre de 2020. Dessa forma, saindo de R$ 61,1 milhões para R$ 8,8 milhões negativos.

“…impactos pelo mix de produtos vendidos no período que privilegiou a melhora no ciclo de conversão de caixa através da maior participação de catodo, que representou 33% do total da receita das vendas.”

explicou a Paranapanema.

Dessa forma, a companhia teve um prejuízo líquido de R$ 402,3 milhões no 1T21. De acordo com a companhia, o principal motivo para esse prejuízo é a variação cambial sobre suas posições de balanço e suas dívidas em moeda estrangeira. Entretanto, se excluirmos todos os efeitos da variação cambial e a depreciação e amortização, a Paranapanema (PMAM3) teria um lucro líquido de R$ 33,7 milhões.

Por fim, vale destacar que cerca de 94% da dívida da companhia está em moeda estrangeira – dólar. Contudo, mesmo sofrendo o efeito da variação cambial, seus recebíveis também estão em dólar.

Diogo Albuquerque: Graduando em Ciências Econômicas pela Universidade Federal do Rio de Janeiro, apaixonado por macroeconomia e finanças e colaborador do Guia do Investidor.
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