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Resumo do dia: Dólar a R$ 6,47, Mobly assume novo controle, Racha no PT, Suicídio planetário e Haddad rebate ao próprio partido

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Confira o resumo desta terça-feira (12): O dólar subiu para R$ 6,47, refletindo a instabilidade econômica. A Mobly assumiu novo controle, visando fortalecer sua posição no mercado. O PT enfrenta um racha interno, com disputas sobre o futuro da legenda. Especialistas alertam para o risco de um “suicídio planetário” devido à crise ambiental. Por fim, Fernando Haddad rebateu críticas dentro do próprio partido, defendendo as políticas econômicas do governo.

Dólar já é cotado a R$ 6,47 em casas de câmbio

O dólar turismo alcançou R$ 6,47 no cartão nas casas de câmbio nesta segunda-feira (11), enquanto o euro foi negociado a R$ 6,87, ambos já com o Imposto sobre Operações Financeiras (IOF) incluído. A alta das moedas estrangeiras reflete a valorização do dólar comercial, que superou os R$ 5,80, impulsionada pela incerteza sobre os cortes de gastos do governo brasileiro e os possíveis impactos da vitória de Donald Trump nas eleições dos Estados Unidos. Ao final do expediente, o dólar comercial registrou uma alta de 0,56%, fechando a R$ 5,769.

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Mobly assume Tok&Stok e se torna líder no segmento na América Latina

A Mobly concretizou a aquisição da Tok&Stok na sexta-feira (8), após a Justiça aprovar o plano de recuperação extrajudicial da rede varejista. Com a compra, a Mobly assume o controle da Tok&Stok e inicia um movimento para criar a maior rede de varejo de móveis da América Latina, com faturamento anual de R$ 1,6 bilhão, 67 lojas e 3,2 mil funcionários. Em entrevista ao portal Broadcast, o CEO da Mobly, Victor Noda, revelou que na segunda-feira a empresa começará a integração das equipes das duas marcas para dar início ao trabalho conjunto.

Racha no PT: Parte da esquerda se opõe ao corte de gastos de Lula

PT, PDT, PSOL e PCdoB assinaram um manifesto conjunto contra os cortes de gastos em áreas sociais e a pressão do presidente Luiz Inácio Lula da Silva pela implementação de um ajuste fiscal no país. Movimentos sociais ligados ao PT elaboraram e lançaram o manifesto no domingo (10), justamente na semana em que o governo federal planeja anunciar um pacote de contenção de despesas. A presidente nacional do PT, Gleisi Hoffmann, assinou o documento em nome do partido, expressando seu desacordo com propostas do ministro da Fazenda, Fernando Haddad, como a desvinculação dos benefícios da valorização do salário mínimo e mudanças nos pisos de saúde e educação, medidas que ela considera prejudiciais às condições sociais mais básicas da população.

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Climatologista Carlos Nobre alerta: “Estamos a caminho de um suicídio planetário”

O climatologista Carlos Nobre, uma das principais autoridades globais sobre mudanças climáticas, fez um alerta alarmante durante sua participação na COP29, em Baku, Azerbaijão, destacando que as ações e propostas dos países até agora são insuficientes para enfrentar a crise climática e evitar um desastre ambiental global. Nobre criticou o ritmo lento das negociações e as metas do Acordo de Paris. Ainda, afirmando que elas falham em reduzir as emissões de gases de efeito estufa de forma eficaz. O cientista também criticou o não cumprimento da meta da COP28 de reduzir as emissões globais em 43% até 2025. Alertando que, mesmo com esse corte, a temperatura global ainda poderia ultrapassar o limite de 1,5°C em relação aos níveis pré-industriais, comprometendo a manutenção da vida na Terra.

Haddad rebate críticas do PT e defende ajuste fiscal como essencial para o país

O ministro da Fazenda, Fernando Haddad, respondeu às críticas internas do PT sobre o pacote de ajuste fiscal sendo elaborado pela equipe econômica do governo. Dessa forma, destacando que divergências são naturais em uma democracia e fazem parte do processo de construção das políticas públicas. Em suas declarações, Haddad reafirmou que as medidas propostas são essenciais para garantir a estabilidade econômica e o bem-estar dos brasileiros, especialmente dos trabalhadores. Ainda, ressaltando a importância de controlar a inflação e manter a atividade econômica como parte de um equilíbrio necessário para o país.

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