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A semana foi dominada por decisões dos bancos centrais globais. A expectativa agora é a decisão do Copom sobre a taxa Selic.
A semana foi pautada por decisões de política monetária dos principais bancos centrais globais. O Fed optou por uma pausa no aperto monetário, enquanto sinaliza uma possível elevação das taxas antes do fim de 2023. O BCE manteve seu ritmo de ajuste, impulsionando o euro contra o dólar.
Na Ásia, o Japão seguiu com uma política ultra-acomodatícia, e o Banco Central da China decidiu reduzir as taxas de juros para estimular a economia. Com a reunião do Copom prevista para a próxima semana, a atenção agora se volta para o Brasil, onde se espera uma sinalização de redução da taxa Selic.
Principais bancos centrais mundiais tomam decisões de política monetária; Brasil aguarda movimentos do Copom
A semana foi intensa no que se refere às decisões de política monetária pelos bancos centrais ao redor do mundo. As ações desses bancos influenciaram diretamente os mercados globais, gerando expectativas para a próxima reunião do Comitê de Política Monetária (Copom) no Brasil.
O Federal Reserve (Fed), o banco central dos Estados Unidos, optou por uma pausa em sua política de aperto monetário. Apesar disso, sinalizou a possibilidade de aumentar as taxas de juros em até 50 pontos-base antes do final de 2023, se a inflação continuar persistentemente acima de sua meta de 2%.
Na Europa, o Banco Central Europeu (BCE) manteve seu ritmo de ajuste de 25 pontos-base, o que impulsionou o euro em relação ao dólar.
Na Ásia, enquanto o Banco do Japão manteve sua política ultra-acomodatícia, o Banco Central da China decidiu reduzir as taxas de juros e injetar dinheiro na economia, buscando impulsionar a atividade econômica.
Esse conjunto de movimentos teve um impacto significativo nos mercados, particularmente no preço das commodities.
Agora, todas as atenções se voltam para o Brasil e a próxima reunião do Copom. O comitê está sob a pressão do país para iniciar um ciclo de redução da taxa Selic. Espera-se que a comunicação da reunião da próxima quarta-feira traga alguma sinalização nesse sentido, ou uma justificativa sólida para manter a taxa de juros no patamar atual por mais tempo.
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