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O Rio Grande do Sul tem uma das maiores potências instaladas de energia solar na geração própria em telhados e pequenos terrenos entre os estados brasileiros.
Segundo dados recentes da Associação Brasileira de Energia Solar Fotovoltaica (ABSOLAR), a região possui mais de 1,8 GW em operação nas residências, comércios, indústrias, propriedades rurais e prédios públicos.
Isso coloca o estado na terceira posição do ranking nacional da ABSOLAR, com 10,9% de toda a potência instalada de energia solar na modalidade. Atualmente, mais de 273 mil consumidores de energia elétrica já têm redução na conta de luz, maior autonomia e confiabilidade elétrica.
Desde 2012, a geração própria de energia solar no Rio Grande do Sul atraiu mais de R$ 9,7 bilhões em investimentos, gerou 54,1 mil empregos e arrecadou mais de R$ 2,9 bilhões para os cofres públicos.
A tecnologia fotovoltaica representa um grande potencial de geração de emprego e renda, atração de investimentos privados e colaboração no combate às mudanças climáticas, de acordo com Mara Schwengber, coordenadora estadual da ABSOLAR no Rio Grande do Sul.
Os consumidores interessados em instalar geração própria solar em residências, pequenos negócios e propriedades rurais têm cerca de seis meses para aproveitar regras mais vantajosas previstas na Lei n° 14.300/2022.
A lei estabelece que consumidores que protocolarem o pedido de conexão do sistema fotovoltaico até 7 de julho de 2023 terão um período de transição mais longo para a cobrança pelo uso da rede elétrica, com dois anos a mais, até 2030, melhorando a atratividade do sistema, com mais economia na conta de luz e menor tempo de retorno sobre o investimento.
Já para protocolos feitos a partir de 7 de julho de 2023, o período de transição se encerra em 2028.
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