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O Ibovespa abriu em queda nesta sexta-feira, pressionado mais uma vez pelos bancos, afetados pela possibilidade de baixa contábil relacionada às inconsistências contábeis da Americanas SA (#AMER3), e também por Petrobras, que cai, apesar da alta do petróleo.
O índice paulista cai 0,78% a 110.978,20 pontos.
Depois de uma quinta-feira marcada pelas informações a respeito de inconsistências contábeis na Americanas, quando o papel caiu 77,13%, as ações da varejista lideram as altas do Ibovespa, avançando 6,99% (R$ 2,91), tendo as negociações interrompidas mais uma vez. O papel é seguido por Magazine Luiza (MGLU3), que ontem liderou as valorizações do índice (+5,28%; R$ 3,19) e sobe agora 6,90% (R$ 3,41). A decisão da Via (VIIA3) de publicar comunicado para esclarecer que as suas demonstrações financeiras “estão em conformidade” com as normas internacionais de contabilidade surte resultado, já que o papel tem alta de 3,66% (R$ 2,55). Mas o setor não sobe maneira uniforme, apesar do recuo dos juros futuros. Alpargatas (ALPA4) recua 2,96% (R$ 14,08); Arezzo (ARZZ3) perde 1,93% (R$ 78,06); Natura &Co (NTCO3) -1,62% (R$ 12,14) e Grupo Soma (SOMA3) -2,21% (R$ 9,75).
As ações da Qualicorp lideram as quedas do índice, depois de o Santander ter rebaixado o papel de neutro para underperform (equivalente a venda). Segundo o banco, a empresa pode enfrentar mais cancelamentos de planos de saúde neste ano, já que os preços elevados diminuem a acessibilidade a eles. O Santander espera também mais rebaixamentos de planos, impactando negativamente o ticket médio, e espera queda de 4% nas receitas. Qualicorp (#QUAL3) perde 3,27% (R$ 6,21); Hapvida (#HAPV3) cai 2,53% (R$ 4,24) e Rede D’Or (#RDOR3) -1,45% (R$ 26,46).
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