Continua após o anúncio
Contas do governo registram déficit de R$ 45 bi em maio, pior resultado desde 2020, segundo a Secretaria do Tesouro Nacional.
As contas do governo federal apresentaram um déficit primário de R$ 45 bilhões em maio, conforme divulgado pela Secretaria do Tesouro Nacional. Esse é o pior resultado para o mês desde 2020, quando o déficit atingiu R$ 158,9 bilhões devido aos gastos relacionados à pandemia da Covid-19.
No acumulado dos cinco primeiros meses de 2023, as contas do governo registraram um superávit primário de R$ 2,2 bilhões. No entanto, esse valor é inferior ao resultado positivo de R$ 39,7 bilhões do mesmo período do ano anterior. A meta fiscal para o ano de 2023 permite um déficit primário de até R$ 231,5 bilhões.
Déficit nas contas do governo em maio é o pior resultado para o mês desde 2020, de acordo com dados do Tesouro Nacional
As contas do governo federal registraram um déficit primário de R$ 45 bilhões em maio, conforme divulgado pela Secretaria do Tesouro Nacional. Esse resultado é o pior para o mês desde 2020, quando o déficit atingiu a marca de R$ 158,9 bilhões, principalmente devido aos gastos relacionados à pandemia da Covid-19.
No acumulado dos cinco primeiros meses de 2023, as contas do governo apresentaram um superávit primário de R$ 2,2 bilhões. No entanto, esse valor é inferior ao resultado positivo de R$ 39,7 bilhões registrado no mesmo período do ano anterior.
De acordo com a Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO), o governo tem autorização para registrar um déficit primário de até R$ 231,5 bilhões em 2023. Ainda assim, o secretário do Tesouro Nacional, Rogério Ceron, acredita que o déficit fechado para o ano poderá ficar abaixo de 1% do Produto Interno Bruto (PIB), o que representaria um valor inferior a R$ 100 bilhões.
Em relação às receitas e despesas, as receitas líquidas totalizaram R$ 784 bilhões nos primeiros cinco meses de 2023, com um aumento real de 4,6% em comparação ao mesmo período do ano passado. Por outro lado, as despesas totais somaram R$ 782 bilhões no mesmo período, apresentando um crescimento de 10,2% em relação a janeiro a maio de 2022.
Entre as principais variações nas despesas, destacam-se a redução nos gastos com abono e seguro-desemprego, bem como com créditos extraordinários, enquanto houve aumento nas despesas com sentenças judiciais e precatórios, despesas obrigatórias e controle de fluxo.
Apesar do cenário desafiador nas contas do governo, o secretário do Tesouro Nacional expressou otimismo ao afirmar que é possível que o déficit fique abaixo de 1% do PIB em 2023, ficando abaixo da marca de aproximadamente R$ 100 bilhões.
Follow @oguiainvestidor
DICA: Siga o nosso canal do Telegram para receber rapidamente notícias que impactam o mercado.