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O Satélite fica a 1,5 milhão de quilômetros da Terra e a mais de 148 milhões de quilômetros do Sol.
No último domingo (15), imagens capturadas pelo telescópio da Agência Aeroespacial Americana (Nasa) que fica a cerca de 1,5 milhão de quilômetros da Terra, mostraram o Brasil coberto por fumaça, especialmente na região oeste, onde acontecem queimadas na Amazônia e no Pantanal.
Segundo informações, o DSCVOR foi lançado ao espaço em fevereiro de 2015, possui uma órbita única e, pela distância em que está posicionado em relação ao planeta Terra, permite monitorar fenômenos atmosféricos e espaciais com perspectiva ampla. O telescópio fica a 1,5 milhão de quilômetros da Terra e a mais de 148 milhões de quilômetros do Sol.
A captura da fumaça nas imagens, significa que há grande volume. O registro do satélite mostra um grande corredor cinza, com maior volume na região da Floresta Amazônica e do Pantanal, mas que desce em direção ao Sul do País.
Governo poderia ter agido de forma antecipada em relação as queimadas e seca, dizem especialistas
Na última semana, foi informado que o governo Lula foi alertado antecipadamente sobre a seca e o risco de incêndiosflorestais no Brasil. Uma série de documentos incluindo ofícios, notas técnicas, atas de reuniões e processos judiciais mostram que a gestão tinha ciência do que estava por vir desde o início do ano.
Segundo o Ministério do Meio Ambiente, o país enfrenta a pior seca já ocorrida em sete décadas, quando começaram os registros. A crise provoca incêndios florestais – a maioria deles criminosos, diz o governo –, ondas de fumaça no céu, seca rios, prejudica o atendimento a comunidades isoladas e causa problemas de saúde, sobretudo respiratórios.
No dia 10, Lula foi ao Amazonas com uma comitiva de ministros e anunciou a criação da Autoridade Climática, recuperando promessa de campanha não cumprida. Além disso, ele disse que vai liberar R$ 500 milhões para combater efeitos da estiagem recorde na Amazônia.
Neste ano, 58% do território nacional é afetado pela seca. Em cerca de um terço do País, o cenário é de seca severa, segundo o Centro Nacional de Monitoramento de Desastres Naturais (Cemaden), ligado ao Ministério da Ciência e Tecnologia.
Reprovação de Lula dispara com descontrole sobre queimadas
As avaliações negativas sobre a gestão ambiental do presidente Lula dispararam com a intensificação das queimadas em diversas regiões do país. A crise ambiental provocou uma reação pública mais severa, refletida em uma pesquisa recente divulgada pelo Ipec em 12 de setembro. O levantamento mostrou um agravamento na percepção geral do governo.
A porcentagem de entrevistados que consideram a administração de Lula como boa ou ótima caiu de 37% em julho para 35% em setembro. Por outro lado, a proporção daqueles que classificam o governo como ruim ou péssimo subiu de 31% para 34%. Em setembro, 28% dos eleitores avaliavam a gestão como regular, uma queda em relação aos 31% registrados em julho.
No início do mandato, em março de 2023, a avaliação do governo Lula era mais favorável: 41% dos respondentes o consideravam bom ou ótimo, 24% o viam como ruim ou péssimo e 30% o classificavam como regular. A deterioração das avaliações coincide com o aumento das críticas à forma como o governo tem lidado com as questões ambientais, evidenciando um impacto direto da crise das queimadas na percepção pública.
EM MEIO A RECORDES DE QUEIMADAS, MARINA SILVA “DESAPARECE”, DIZ UOL
- Durante sua participação no UOL News, o colunista Tales Faria destacou uma preocupação crescente: a ministra do Meio Ambiente e Mudança do Clima do Brasil
- Visto, assim, que Marina Silva está ausente em um momento crítico para o país
- Segundo Faria, a ausência da ministra, que ocorre em um período crucial para enfrentar os incêndios e as questões climáticas, deixa o Brasil sem uma liderança de peso no combate a esses problemas urgentes
Durante sua participação no UOL News, o colunista Tales Faria destacou uma preocupação crescente: a ministra do Meio Ambiente e Mudança do Clima do Brasil. Visto, assim, que Marina Silva está ausente em um momento crítico para o país.
“Esse era o momento para a Marina estar em todos os lugares, chamando atenção. O problema é que tinha que haver um plano de contingência nacional, com todos os entes da federação incluídos e que já estivesse em execução. Mesmo em São Paulo, (…) já tinha que ter parado os carros para diminuir a poluição imediatamente”, afirmou o colunista.
“Tinha que ter atitudes drásticas e à frente disso uma liderança forte. Temos uma liderança forte, o presidente [Lula], mas só ele. A Marina foi nomeada ministra para isso, ela era uma pré-candidata forte e tinha condições de se eleger na eleição passada [em 2022]. Mas ela não está liderando o momento, isso é um fato”, completa.
Segundo Faria, a ausência da ministra, que ocorre em um período crucial para enfrentar os incêndios e as questões climáticas, deixa o Brasil sem uma liderança de peso no combate a esses problemas urgentes.
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