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A Recuperação Judicial da Oi (OIBR3) vem se estendendo além do que o mercado esperava. A ‘nova da vez’ vem da decisão do juiz Fernando Viana, da 7ª Vara Empresarial do Rio de Janeiro, que determinou que a Oi (OIBR3;OIBR4) venda mais um ativo antes de dar sua sentença: a sociedade de propósito específico (SPE) Torres 2.
A decisão responde favoravelmente a um pedido da própria Oi, que calcula entrada de R$ 955 milhões com a venda das torres. A empresa também deixará de concentrar recursos e esforços na manutenção e operação dessas estruturas.
Quando a RJ vai acabar?
O Ministério Público do Estado do Rio de Janeiro (MP-RJ) emitiu ainda em julho seu parecer a respeito do fim da recuperação judicial do grupo Oi. O órgão concorda com o término do processo, se assim for decidido pelo juiz do Tribunal de Justiça do Estado, Fernando Viana. Mas faz ressalvas.
No parecer, o MP diz que não recebeu nenhum questionamento de credores sobre o relatório final do administrador judicial, o escritório AJ Wald. O escritório entregou a lista de credores que foram contemplados até agora.
Como não houve reclamações, o MP-RJ afirma que “não se opõe à sentença de encerramento do processo”.
Apesar disso, faz duas ressalvas. Uma, relacionada à venda da base DTH da Oi para a Sky Brasil. E outra sobre a o pagamento de pequenos credores.
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