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Sindicalista sem experiência em Finanças vai comandar maior previdência do país, de R$ 250 bilhões

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A nomeação de João Luiz Fukunaga como presidente do fundo de pensão Previ tem sido criticada por funcionários de carreira do Banco do Brasil e da própria Previ. Fukunaga, sindicalista e funcionário do BB desde 2008, não possui experiência no universo das finanças e sua nomeação levanta preocupações de ingerência política e impulsionamento de investimentos em áreas como infraestrutura.

A Previ é responsável pela gestão de um patrimônio de R$ 250 bilhões, pertencente a quase 200 mil participantes, incluindo grandes empresas do País como Vale, Petrobras, Ambev e BRF.

A falta de experiência do novo presidente preocupa antigos diretores da Previ e do BB, que temem prejuízos por gestão inadequada serem transferidos para os participantes.

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Apesar de possuir mestrado em história social, Fukunaga não possui nenhuma experiência específica em gestão de recursos financeiros. Antes de ser indicado ao cargo, suas postagens no Twitter ecoavam as críticas da presidente do PT, Gleisi Hoffmann, à atuação do Banco Central.

Em declarações divulgadas pelo Sindicato dos Bancários, Fukunaga afirma ter uma “extensa trajetória de luta em defesa dos funcionários do Banco do Brasil, dos associados da Previ e dos trabalhadores”.

Fukunaga substitui Daniel Stieler, que ocupava a presidência da Previ desde junho de 2021 e vai se aposentar. Stieler é funcionário do BB desde os anos 1980, formado em contabilidade e com pós em administração financeira e auditoria.

A respeito das outras diretorias da Previ, não houve nenhuma alteração anunciada, mas fontes ligadas ao fundo afirmam que é altamente provável que o novo presidente traga pessoas de sua confiança para compor a equipe.

A nomeação de Fukunaga para a presidência da Previ levanta preocupações quanto à gestão profissional de um patrimônio de grande porte, mas também é uma oportunidade para que a sua gestão mostre sua capacidade e habilidade em lidar com os desafios impostos pela função.

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Cabe agora esperar para ver se o novo presidente será capaz de superar as expectativas e entregar resultados satisfatórios para os participantes do fundo.


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1 comentário

Mario Serrano 03/03/2023 at 20:46

Mais um da quadrilha para saquear o que foi construído por funcionários competentes e participação de pessoas concursadas de ilibada consciência. Este 171 é fruto da incompetência dos gestores do País. Será um idiota nato olhando para um palácio.

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