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- Smart Fit não gera lucro desde 2016;
- Histórico de prejuízo, endividamento alto e alta competição reforçam visão negativa sobre a companhia.
Em mais um de seus insights gratuitos, a Nord Research falou um pouco sobre a Smart Fit (SMFT3). Após passar por sua história, a research deu sua opinião de forma mais direta sobre a companhia.
De acordo com a analista que assina o texto, Danielle Lopes, o mercado fitness é “altamente pulverizado e sem barreiras de entrada”. Dessa forma, com apenas 508 academias no Brasil a Smart Fit possui cerca de 5% do market share do país e mesmo assim é a líder do mercado. Além disso, soma-se a essa pulverização o fato de que o custo de troca de academia é bastante baixo para os clientes. Portanto, a analista pontua que qualquer academia com um alcance semelhante ao da Smart Fit poderia roubar sua liderança.
“É um mercado que mal começou a crescer. Se a Smart Fit não inovar ou buscar outras formas de crescer, pode ficar para trás.”
disse a analista.
Dessa forma, negociando a 34x EBITDA histórico (sem os efeitos da pandemia), a Smart Fit não consegue gerar novas formas de crescer sem trazer uma “competição irracional de preços e abrir novas academias a qualquer custo”, disse Danielle.
Além disso, a analista pontua que, com um histórico de prejuízo, endividamento alto e grande competição, a companhia “não tem crescimento suficiente para deixar seu patrimônio musculoso”. Como bem pontua a analista, a Smart Fit não gera lucro desde 2016. Assim sendo, diz que, devido a competição por preços com academias e apps de ginástica, “ficamos de fora”.
Durante o 2T21 a companhia somou um prejuízo líquido de R$ 161,2 milhões. Além disso, o EBITDA ajustado da companhia ficou negativo em R$ 13,7 milhões. Confira o desempenho completo da companhia clicando aqui.
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