“Sobra de Ações”: Banco Inter (INBR32) fará leilão na B3 para reorganização societária

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Nesta segunda-feira (10) o Banco Inter (INBR32) anunciou a realização de leilão de frações na B3. A princípio, o objetivo da organização é a alienação de BDRs oriundos das frações de ações remanescentes da incorporação de ações.

O leilão irá acontecer no próximo dia 13 de outubro (quinta-feira). De acordo com o aviso aos acionistas, veiculado pelo Banco Inter, cada papel custará R$ 25. A previsão é da venda de mais de 60 mil BDRs durante o leilão.

A Companhia informou ainda que, caso não haja a venda da totalidade dos papeis no leilão, a intermediadora irá registrar o saldo não atendido do call de fechamento. Assim, a oferta permanecerá disponível por até 5 pregões consecutivos.

“Os valores auferidos na referida venda dos BDRs serão disponibilizados, líquidos de taxas, aos acionistas titulares das respectivas frações, proporcionalmente à sua participação em cada título alienado, nas contas correntes dos referidos acionistas, ou repassado aos seus respectivos agentes de custódia, desde que o cadastro dos acionistas esteja devidamente atualizado. Para aqueles acionistas que estão com o cadastro desatualizado, os valores permanecerão à disposição no agente escriturador do Inter, Banco Bradesco S.A.”

Informou o Banco Inter em seu comunicado.

Banco Inter pede cancelamento de registro de companhia aberta na CVM

Após se mudar para Wall Street, mais especificamente para a bolsa Nasdaq, o Banco Inter parece estar disposto a reduzir de vez seus vínculos com a bolsa de valores brasileira.

O Banco Inter informou que houve a aprovação do cancelamento do seu registro como companhia aberta, categoria “A”, perante a Comissão de Valores Mobiliários (CVM). O fato ocorreu em assembleia geral extraordinária realizada na última quinta-feira. O pedido de cancelamento é da Inter Holding Financeira S.A. (HoldFin), única acionista do banco.

Ademais, em Wall Street, as ações sofreram na última sexta-feira em meio as quedas das bolsas internacionais, com o mercado global precificando os riscos de recessão e evitando movimentos especulativos.

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