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- O spotify surpreendeu mais uma vez seus usuários com novo reajuste nos valores das mensalidades
- Este é o segundo reajuste em menos de um ano que o Spotify implementa nos Estados Unidos
- Conforme informado pelo Spotify, o ajuste de preços, no entanto, é exclusivo para clientes nos Estados Unidos, sem impacto em outros países
O Spotify surpreendeu os usuários com um novo ajuste nos preços das mensalidades nos Estados Unidos, conforme divulgado em comunicado nesta segunda-feira (3). Essas mudanças entrarão em vigor a partir de julho.
Agora, a assinatura individual custará US$ 11,99, representando um acréscimo de US$ 1. Para a modalidade duo, o valor será de US$ 16,99, enquanto o plano família ficará em US$ 19,99 — um aumento de US$ 2 e US$ 3, respectivamente.
Este é o segundo reajuste em menos de um ano que o Spotify implementa nos Estados Unidos. Em julho do ano passado, a plataforma de streaming já havia ajustado os valores, e essas mudanças também afetaram outros países, incluindo o Brasil.
“Para que possamos continuar investindo e inovando nas características de nossos produtos e trazendo a melhor experiência aos usuários, atualizamos ocasionalmente nossos preços”, afirmou a Companhia em nota publicada.
Reajustes no Brasil?
Conforme informado pelo Spotify, o ajuste de preços é exclusivo para clientes nos Estados Unidos, sem impacto em outros países.
“Vale lembrar que o custo do Spotify varia entre as regiões. Sempre entraremos em contato com nossos assinantes por e-mail se os nossos preços mudarem”, disse o Spotify em nota à CNN Brasil.
Os pacotes no país continuam mantendo os valores anunciados em julho de 2023: R$ 21,90 para planos individuais, R$ 11,90 para universitários, R$ 27,90 para duo e R$ 34,90 para planos familiares.
Demissão em massa prejudica operações do Spotify, admite CEO
O CEO do Spotify, Daniel Ek, anunciou hoje que os resultados financeiros do primeiro trimestre de 2024 foram impactados negativamente pela recente demissão em massa de 1.500 funcionários. Durante a divulgação dos números, Ek reconheceu que a empresa não alcançou sua meta de lucratividade e crescimento mensal de usuários ativos, atribuindo parte desse revés à redução significativa da força de trabalho.
Apesar dos desafios enfrentados, os números revelam um crescimento positivo em várias áreas-chave. A receita da empresa atingiu € 3,6 bilhões nos três primeiros meses do ano, representando um aumento de 20% em relação ao mesmo período do ano anterior. Além disso, o número de usuários ativos cresceu 19%, totalizando 615 milhões, enquanto os assinantes pagantes aumentaram em 14%, atingindo a marca de 239 milhões.
No entanto, Ek enfatizou que as demissões tiveram um impacto significativo nas operações diárias da empresa, superando as expectativas iniciais. Os custos associados às indenizações correspondentes, no entanto, a cinco meses de trabalho também pesaram nas finanças do Spotify.
Apesar dos desafios, Ek expressou otimismo em relação à recuperação da empresa. Afirmando que, mais de quatro meses após as demissões em massa, a empresa está “de volta aos trilhos”. Ele destacou os esforços contínuos da equipe para superar os obstáculos e adaptar-se às mudanças, reiterando a confiança na resiliência e na capacidade do Spotify de se manter competitivo no mercado de streaming de música.
A demissão em massa, que ocorreu em dezembro de 2023, representou um corte de 17% na força de trabalho da empresa. A decisão, embora difícil, foi considerada estratégica pela administração do Spotify, buscando impulsionar a eficiência e a sustentabilidade a longo prazo da empresa.
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