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Tiktok confirma ter oferecido ao governo dos EUA o poder de desligar a plataforma

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Esta revelação ocorre enquanto a rede social de vídeos curtos inicia sua batalha legal contra a legislação que exige a proibição do aplicativo nos EUA.

A semana começou com notícias que abalaram as redes sociais, após o anúncio de uma possibilidade do ban do TikTok nos EUA.

A rede social de vídeos curtos inicia sua batalha legal contra a legislação que exige a proibição do aplicativo nos EUA, a menos que sua empresa controladora chinesa, ByteDance, o venda.

De acordo com informações, a empresa chinesa ByteDance – dona do TikTok – confirmou que ofereceu, durante 2022, aos Estados Unidos o poder de desligar a plataforma. A tática de negociação foi uma forma de abrandar a preocupação com a “segurança nacional” americana.

Com o suposto “botão de desligamento” os EUA teriam o controle sobre o funcionamento do TikTok no país. Caso a ByteDance não cumprisse a legislação e os demais acordos, o país pode encerrar o funcionamento da rede social em seu próprio território.

O governo dos EUA interrompeu negociações sérias após a proposta das novas regras, datada em 1º de abril de 2024, a carta afirma que o governo ignorou pedidos de novas negociações e não respondeu a um convite para inspecionar o Centro de Transparência Dedicado do TikTok em Maryland.

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Em maio, um funcionário do governo dos EUA disse ao Washington Post que as soluções propostas eram insuficientes para mitigar os riscos de segurança nacional. O funcionário ainda enfatizou que a retirada de investimentos da propriedade estrangeira permanece necessária, apesar do engajamento consistente com o TikTok sobre essas preocupações.

LUCRO BILIONÁRIO DO TIK TOK ESTÁ SOB AMEAÇA DOS EUA

De acordo com um relatório recente divulgado pela Bloomberg News, a ByteDance, empresa controladora do TikTok, registrou um notável aumento em seus lucros no último ano. Os ganhos da empresa cresceram cerca de 60% em 2023, passando de US$ 25 bilhões em 2022 para mais de US$ 40 bilhões no ano passado.

Entretanto, um recente artigo do The Wall Street Journal apontou para um cenário desafiador sobre o crescimento da plataforma nos Estados Unidos, o que poderia impactar sua lucratividade. Segundo os dados apresentados em março, o TikTok experimentou uma estagnação no aumento de usuários nesse mercado. Embora a empresa tenha alcançado suas metas de expansão na venda de anúncios, não conseguiu superá-las, sugerindo um potencial de crescimento ainda maior não realizado.

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Essas dificuldades nos EUA são em parte atribuídas a um projeto de lei em andamento que visa banir o TikTok, propriedade da ByteDance, do país. Em março, a Câmara dos Deputados dos EUA aprovou projeto de lei exigindo venda do TikTok para proprietários americanos, sob pena de proibição da plataforma. Atualmente, o projeto está sob revisão do Senado, onde o processo parece estar avançando mais lentamente.

A incerteza política pode afetar o crescimento e a lucratividade do TikTok nos EUA, desafiando seu sucesso no mercado.

TikTok é “cavalo de Troia” da China, afirma chefe de segurança cibernética dos EUA

O chefe do braço de cibersegurança da Agência de Segurança Nacional dos EUA (NSA), Rob Joyce, afirmou que o aplicativo de compartilhamento de vídeo TikTok é um “Cavalo de Troia” da China e representa uma ameaça de segurança cibernética de longo prazo para os Estados Unidos.

Em uma conferência em Napa, Califórnia, Joyce afirmou que é importante que o governo dos EUA monitore a matriz chinesa da TikTok, a ByteDance Ltd, para evitar futuros incidentes de segurança.

Joyce comparou o TikTok com o famoso Cavalo de Troia da mitologia grega, que foi usado para introduzir os gregos dentro das muralhas de Troia e derrotar os troianos.

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Ele questionou por que os chineses iriam trazer essa capacidade para os EUA e permitir que eles manipulem os dados para apresentar informações que eles querem que a população americana veja.

Políticos e especialistas em segurança cibernética expressaram repetidamente a preocupação de que a matriz da TikTok possua muita informação sobre seus 150 milhões de usuários mensais nos Estados Unidos. Eles alegam que as medidas que o aplicativo tomou para separar os dados não são suficientes para mantê-los longe da intromissão do governo chinês.


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